Governo quer fechar acordo UE-Mercosul neste semestre, diz secretário

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Acordo com o bloco europeu é negociado desde o presidente Fernando Henrique Cardoso
Lorena Amaro

Acordo com o bloco europeu é negociado desde o presidente Fernando Henrique Cardoso

O secretário-executivo do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Márcio Elias Rosa, disse neste domingo (23) que o governo federal espera chegar a um acordo comercial com a União Europeia (UE) até o fim do semestre.

“O acordo já evoluiu bastante e a expectativa é que fecha este ano. Nosso desejo (do Brasil) é fechar neste semestre”, disse Rosa, que integra a comitiva que participa da 13ª Cúpula Luso-Brasileira.

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O bloco europeu exige contrapartidas na área ambiental do governo brasileiro, mas o secretário está confiante no desfecho nos próximos meses.

“Estas exigências nas questões ambientais, dá para superar, porque são fruto do desconhecimento do que já realizamos (neste governo) em termos de legislação ambiental (…) Estas questões ambientais, eu não posso dizer que são barreiras para impedir o acordo, mas muitas vezes são barreiras alfandegárias e aduaneiras. Na proteção agrícola, muito embora seja compreensível, todos querem proteger o seu, mas isso não se justifica quando vemos os dados”, disse Rosa.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) defendeu neste sábado (22), durante viagem oficial a Portugal, a validação do acordo comercial entre União Europeia e Mercosul.

Em declaração ao lado do primeiro-ministro de Portugal, António Costa, durante a 13ª Cimeira Luso-Brasileira, o chefe do Executivo ressaltou que faltam “pequenos ajustes”, mas assegurou que o tratado será concluído.

“No que depender de mim, a gente vai fazer o acordo União Europeia e Mercosul. Faltam pequenos ajustes que temos condição de fazer”, disse Lula, pedindo também a conclusão de uma “discussão mais séria” para um pacto entre UE e a Comunidade dos Estados Latino-Americanos e Caribenhos (Celac).

“Se depender de mim, a gente vai rearticular a unidade da América do Sul, porque a gente quer provar que juntos nós somos um grande bloco econômico e juntos temos muito mais chances de negociar em igualdade de condições com a União Europeia”, destacou Lula.

Fonte: Economia

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