Garantir que ribeirinhos, quilombolas, indígenas e moradores de áreas rurais tenham acesso à internet de qualidade e aos serviços digitais do governo é uma prioridade do Ministério das Comunicações (MCom). O compromisso foi reafirmado nesta terça-feira (24), durante a 2ª edição do Tech Gov Fórum Brasil, realizada em Brasília (DF), com a presença de autoridades públicas, empresas estatais e representantes da iniciativa privada.
No painel “Estratégias de Governo Digital e as Ações de Integração e Cooperação”, o diretor do Departamento de Investimento e Inovação do MCom, David Penha, destacou o papel da Pasta em levar conectividade a regiões historicamente excluídas do mapa digital brasileiro.
“O Ministério das Comunicações atua na camada de conectividade por meio de políticas direcionadas ao atendimento da população que não tem acesso à internet ou que possui acesso precário. Programas como o Wi-Fi Brasil, o Internet Brasil e o Computadores para Inclusão levam conectividade e letramento digital para pessoas excluídas digitalmente. Sem essa conectividade, uma parcela da população do nosso país não teria acesso a serviços digitais do governo e a informações essenciais para o exercício de sua cidadania”, disse.
David Penha também falou sobre os investimentos realizados por meio de dois importantes fundos geridos pela Pasta, destinados ao custeio de projetos de inclusão digital e pesquisas na área de inovação: o Fundo de Universalização dos Serviços de Telecomunicações (FUST) e o Fundo para o Desenvolvimento Tecnológico das Telecomunicações (Funttel). Ainda segundo ele, o TECSEG, projeto gerido pelo CPQD com apoio do Funttel e voltado para a segurança digital, pode contribuir de forma significativa para as iniciativas de governo digital.
O coordenador-geral de Aprimoramento do Ambiente de Investimentos do Ministério das Comunicações, Eduardo Takafashi, discursou no painel “Soluções de conectividade para a administração pública e a rede privativa de governo” e falou sobre os desafios e a importância de integrar órgãos e entidades públicas.
“A Rede Privativa representa um passo importante na direção de uma comunicação mais segura, eficiente e integrada entre os órgãos do governo federal, reforçando a capacidade de resposta do Estado em momentos críticos.Um dos desafios é assegurar que as soluções estejam alinhadas às diretrizes de segurança cibernética e à proteção de dados, garantindo que as comunicações do governo aconteçam dentro de um ambiente controlado e seguro”, explicou Takafashi.
Participaram do Tech Gov Fórum Brasil profissionais, servidores públicos e autoridades governamentais de diversas entidades, como Dataprev, Telebras, Serpro, Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos, Receita Federal, INSS, CNJ, Ministério do Trabalho e Emprego, Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome, Datasus, Ministério da Saúde, Ministério da Educação e Cultura e GSI.
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Fonte: Ministério das Comunicações
