Infraestrutura hídrica receberá R$ 12 bilhões até 2027

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Brasília (DF) – “Sou um admirador do Projeto de Integração do São Francisco”, disse o ministro da Integração e do Desenvolvimento Regional, Waldez Góes, durante participação no podcast “Direto de Brasília”, nesta segunda-feira (19). O ministro aproveitou a oportunidade para anunciar a visita que fará às obras de infraestrutura hídrica pelo Nordeste brasileiro durante o Caminho das Águas, que passará por diversas cidades beneficiadas pelos empreendimentos. A primeira etapa do Caminho das Águas inicia dia 25 de maio, com início em Cabrobó (PE).

Durante a participação no podcast, o ministro ainda lembrou dos investimentos do Novo PAC que vão garantir segurança hídrica para o Nordeste. “É importante lembrar que a Transposição do São Francisco está concluída. O que existe agora são investimentos em obras complementares à transposição, e também obras independentes para garantir segurança hídrica ao povo nordestino. O Governo do presidente Lula lançou, dentro do Novo PAC, o eixo Água para Todos, e destinou R$ 30 bilhões, sendo que R$ 12 bilhões serão só para infraestrutura hídrica”, afirmou o ministro.

Atualmente, há mais de 72 empreendimentos no Nordeste brasileiro. “Todos os estados do Nordeste têm ou já tiveram algum investimento em infraestrutura hídrica”, destacou Waldez Góes. “Até 2027, vamos investir mais R$ 12 bilhões em infraestrutura, o que inclui obras de revitalização de barragens, construção de adutoras e canais, recuperação de reservatórios. A maioria não tem relação com o Projeto de Integração do São Francisco, mas são obras novas que garantem o abastecimento de água em outras regiões no nordeste brasileiro”, ressaltou.

Transnordestina e Amazônia

O ministro ainda falou sobre a ferrovia Transnordestina, cujo trecho de Salgueiro até Suape, em Pernambuco, também está dentro do Novo PAC, sob responsabilidade do ministro dos Transportes, Renan Filho. Segundo Waldez Góes, o trecho que vai até Pecém, no Ceará, está com oito frentes de trabalho abertas, com 3.500 trabalhadores empregados. “Não tem faltado recurso. Tem uma operação de crédito prevista já aprovada para R$ 3,5 bilhões e estamos com R$ 800 milhões do Finor para liberação para serem investidos no trecho de Pecém”, contou.

Durante o podcast, o ministro Waldez Góes também defendeu a industrialização da Amazônia. “A maior contribuição que damos à Amazônia é ver a Amazônia verticalizando, agregando e industrializando suas vocações e seus potenciais, e não apenas sendo fornecedora de matéria-prima como tem sido de forma centenária”, disse. De acordo com o ministro, o instrumento para viabilizar essa estratégia é o Desenvolve Amazônia, um plano executivo para a região amazônica que prevê, de 2024 a 2027, R$ 1 trilhão em políticas públicas diversas para a Amazônia, envolvendo ciência e tecnologia, industrialização, bioeconomia e riquezas da floresta.


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Fonte: Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional