MEC e MinC tiram dúvidas sobre o 9º Prêmio Vivaleitura

Educação

O Ministério da Cultura (MinC), o Ministério da Educação (MEC) e a Organização dos Estados Ibero-Americanos para a Educação, Ciência e Cultura (OEI) realizaram, nesta sexta-feira, 4 de julho, uma live tira-dúvidas sobre o 9º Prêmio Vivaleitura – 2025. A premiação é uma iniciativa de reconhecimento e valorização de iniciativas que promovam a leitura, a literatura, a escrita e o fortalecimento de bibliotecas e espaços culturais como ferramentas de transformação social e educacional. Este ano, 25 práticas inovadoras serão premiadas, em investimento total de R$ 550 mil. As inscrições seguem abertas até às 23h59 de 11 de julho e devem ser feitas pelo Mapa da Cultura. 

A apresentação geral dos dados do edital e do passo a passo da inscrição marcaram o início da atividade. Perguntas sobre quais categorias se encaixam melhor em cada situação, detalhes sobre quais documentos submeter e outros apontamentos gerais sobre a inscrição vieram de diferentes regiões do país. Mais de 100 acessos simultâneos foram registrados. 

A gestora da Secretaria de Educação Básica (SEB) do MEC, Raphaella Cantarino, frisou a importância do cumprimento do prazo “e de garantir que a inscrição esteja realmente finalizada, não fique apenas nos rascunhos.  Estamos quase na fase final de inscrições, então, aqui é mais um espaço para ajudarmos”.  

A coordenadora-geral de Leitura e Bibliotecas do MinC, Nadja Cézar, ressaltou a necessidade de orientar bem os proponentes e de estimular que a população participe. “Estamos aqui disponíveis para auxiliar e falar da importância desse prêmio”. 

Para o coordenador de Promoção da Leitura do MinC, Marcus Rocha, abrir espaços de troca e suporte é necessário ao bom andamento da iniciativa. “É uma alegria podermos abrir esse espaço de escuta e espero que possamos contribuir com todos que estão construindo seus projetos”. Ideia complementada por representante da OEI, Cristiane da Silva. “Acreditamos na leitura como ferramenta de transformação social de fato”. 

Prêmio A premiação será concedida da seguinte forma: R$ 50 mil para o vencedor e R$ 15 mil para cada finalista (2º ao 5º lugar), somando R$ 550 mil total em prêmios. Além da premiação em si, a iniciativa objetiva mapear a realidade brasileira. Mais de 14 mil experiências já foram catalogadas, nas cinco regiões do Brasil, nas edições anteriores.  

Cinco categorias essenciais para a promoção da leitura e da literatura no país serão contempladas:   

  • bibliotecas públicas, comunitárias e privadas;   

  • escolas públicas, privadas e bibliotecas escolares;   

  • espaços diversos de práticas continuadas em diversos ambientes;  

  • escrita criativa com ações voltadas para a produção escrita; e   

  • iniciativas no sistema prisional e socioeducativo.    

Podem participar pessoas físicas maiores de 18 anos; pessoas jurídicas (instituições privadas com e sem fins lucrativos); escolas públicas e privadas; bibliotecas escolares; e grupos e coletivos com atuação comprovada há pelo menos dois anos.   

Entre os critérios gerais de avaliação, ressalta-se a importância de a experiência ter potencialidade de replicabilidade; sustentabilidade e abrangência; criatividade e inovação, engajamento de redes, promoção da bibliodiversidade; impacto cultural, social e educacional; resultados e evidências; e, por fim, relevância e justificativa.    

Em segunda fase de seleção, serão analisados critérios complementares, como: qualidade metodológica; inovação e adaptação contextual; capacidade de mobilização e transformação; e protagonismo dos beneficiários. Além disso, bonificações especiais funcionarão como pontuações extras para iniciativas que atendam grupos em vulnerabilidade; ofertem recursos de acessibilidade; promovam ações para migrantes e refugiados; e tenham origem nas regiões Norte (3 pontos extras), Nordeste (2 pontos extras) e Centro-Oeste (1 ponto extra).   
 
Histórico – Criado em 2006, o Vivaleitura já premiou diversas iniciativas que transformaram comunidades por meio da leitura. É o caso do projeto “Jegue Livro”, no Maranhão, que levou acervos literários a zonas rurais em cestos de jegue, e da “Borrachalioteca”, biblioteca criada em uma borracharia na periferia de Sabará (MG), que virou ponto de encontro para leitores da região. Esses são exemplos de como a leitura, quando acessível e próxima do cotidiano das pessoas, pode mobilizar territórios e criar redes de troca e aprendizado. 

A iniciativa é do Ministério da Cultura (MinC), por meio da Secretaria de Formação Artística e Cultural, Livro e Leitura (Sefli), e do Ministério da Educação (MEC), por meio da Secretaria de Educação Básica (SEB), com a parceria da Organização dos Estados Ibero-americanos para a Educação (OEI). 

Assessoria de Comunicação Social do MEC, com informações do MinC 

 

Fonte: Ministério da Educação