Bandeiras costuradas por mulheres privadas de liberdade conquistam visitantes no estande do Iapen durante Expoacre

Por meio do projeto, mulheres podem aprender o ofício da costura e se profissionalizar para quando saírem do sistema prisional terem uma renda. Esse é um grande diferencial, é o que pensa a professora aposentada, Raimunda Rufino Lima, que após 20 anos sem ir à Expoacre foi convencida pela irmã a ir ao Parque de Exposições Wildy Viana, só para adquirir uma das bandeiras.

“Após 20 anos, eu vim aqui porque a minha irmã me convenceu que ela queria, porque queria comprar uma bandeira do Acre, pra quando a gente viajar divulgar a nossa imagem, no sentido pátrio. E eu fiquei mais impressionada de saber que esse lindo trabalho, esse material de primeira qualidade é feito por mulheres aprisionadas. É uma coisa que o Estado tá fazendo muito bem para essas mulheres, porque elas estão aprendendo um ofício. Ela sai de lá com novos conhecimentos, com aprendizado e já com uma renda para conquistar”, ressaltou.

O chefe da Divisão de Trabalho, Produção e Renda, Vitor Djannaro, ressalta que empresas podem inclusive conhecer esse trabalho: “eu faço aqui um chamamento para você que tem malharia, venha conhecer o trabalho que é desenvolvido por essas apenadas, para que elas no futuro possam quem sabe integrar a sua empresa no mercado de trabalho”.