Periferias de Salvador e Recife têm ações comunitárias do Ministério das Cidades

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BRASÍLIA (DF) – A Secretaria Nacional de Periferias, do Ministério das Cidades, está percorrendo as comunidades brasileiras para capacitar moradores. A ideia é que eles participem ativamente de três frentes de ações: Mapeamento Popular, CEP para Todos e dos Planos Comunitários de Redução de Riscos e Adaptação Climática.

As ações, já desenvolvidas pela secretaria, tem como base o protagonismo da população local no levantamento e produção de informações para acesso às diferentes políticas públicas. Nesta primeira etapa, as equipes estiveram em Salvador, no bairro do Pau da Lima, e em Recife, no bairro do Jequiá.

Na metodologia do mapeamento popular, são os próprios territórios que estruturam o levantamento, para viabilizar a coleta de dados e informações diretas sobre suas realidades. Ao fim do processo, os dados são incorporados ao mapa interativo do Mapa das Periferias, ajudando a dar visibilidade às demandas locais, conectar territórios, contar a história das periferias a partir de quem vive nelas, e enfrentar a desigualdade na produção e no acesso à informação.

Na foto moradores observando um mapa
Moradores apontam locais da comunidade a serem mapeados. Foto: Divulgação/SNP.

Na etapa intitulada “Como é meu território?”, os moradores participam de oficinas e levantam informações do bairro a partir da própria vivência, identificando as potencialidades e vulnerabilidades da comunidade.

“Ao identificar as ruas, becos e vielas, a população também aponta aquilo que não tem CEP. É aí que entra a metodologia de endereçamento do CEP para TODOS, que propõe que os moradores possam decidir sobre os nomes das ruas e suas extensões para atribuição do CEP pelos Correios”, explica Aramis Horvath Gomes, coordenador do programa.

Na mesma abordagem, surgem as informações que vão estruturar a elaboração dos Planos Comunitários de Redução de Riscos e Adaptação Climática, que une o conhecimento técnicos aos saberes comunitários e identifica os riscos presentes e estabelece diretrizes para o enfrentamento.

Grupo da comunidade de Jequiá
Oficina na comuniodade do Jequiá, em Recife. Foto: Divulgação/SNP.

“São três metodologias colocadas em prática, de forma coletiva, que reforçam o DNA da Secretaria Nacional de Periferias e do Ministério das Cidades em fomentar a integração e sobreposição de ações nos territórios periféricos, como forma de reduzir as desigualdades, garantindo que as soluções propostas atendam à realidade local”, afirmou o secretário Nacional de Periferias, Guilherme Simões.

Saiba mais em Periferia Viva – Mapa das Periferias.

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Fonte: Ministério das Cidades