O Ministério do Turismo tem avançado em medidas estruturantes para fortalecer o setor e garantir mais segurança e planejamento durante a Copa do Mundo Feminina de 2027. Nesta quinta-feira (21), o Núcleo do Conhecimento, painel realizado dentro do 9º Salão do Turismo, em São Paulo, foi palco do encontro dos estados e cidades- sede da Copa, e reuniu autoridades e especialistas para debater os impactos sociais, econômicos e culturais do maior torneio de futebol feminino do planeta.
Julie Oliveira, chefe da Assessoria de Participação Social e Diversidade do Ministério do Turismo, ressaltou a importância do encontro. “Esse painel tem como objetivo o conhecimento mútuo, o compartilhamento de boas práticas e a construção de uma Copa bem-sucedida. Queremos que venham mulheres, inclusive sozinhas, para curtirem os jogos com segurança e autonomia”, enfatizou.
Um outro ponto destacado pelo Mtur, foi a modernização da Ficha Nacional de Registro de Hóspedes (FNRH). O novo sistema, acessado via Gov.br e desenvolvido em parceria com o SERPRO, agiliza o check-in nos meios de hospedagem e permite ao Ministério mapear o perfil dos visitantes, orientando investimentos estratégicos.
“Estamos diante de uma transformação que facilita a vida dos hotéis e dos próprios viajantes. Mais do que cumprir uma exigência legal, a nova ficha gera dados estratégicos para apoiar políticas públicas e o desenvolvimento do turismo brasileiro. Será um reforço a mais na Copa”, disse Anna Modesto, gerente de Projetos do MTur.
Para a secretária executiva adjunta do Ministério do Esporte, Cynthia Lima, o torneio precisa deixar um legado. “As mulheres do Brasil fazem história. Queremos deixar um legado que vá além dos limites do nosso país. Precisamos dar ao futebol feminino a importância que ele merece”, afirmou.
DIVERSIDADE – O encontro também apresentou o case do Mineirão, em Minas Gerais, mostrando como o estádio se consolidou como equipamento multiuso, capaz de gerar impacto econômico e social. O espaço, além de sediar grandes jogos, abriga campanhas pela igualdade de gênero, acessibilidade, contra o racismo, a LGBTfobia e a violência no futebol.
O debate reforçou o papel do torneio como um catalisador de mudanças sociais e culturais, com potencial para transformar a relação do Brasil com o futebol feminino, ampliar sua visibilidade global e se tornar uma Copa da diversidade.
Por Thais Rosa
Assessoria de Comunicação do Ministério do Turismo
Fonte: Ministério do Turismo