O ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome, Wellington Dias, participou da cerimônia de assinatura do convênio entre Itaipu e a Cáritas Brasileira para o desenvolvimento do projeto Cozinhas Comunitárias Sustentáveis, nesta quarta-feira (10.09), no Palácio do Planalto. A finalidade da ação é promover a sustentabilidade financeira e ambiental das cozinhas solidárias, por meio de tecnologias de geração de energia limpa.
O Projeto Cozinhas Comunitárias Sustentáveis foi desenvolvido pelos ministérios de Minas e Energia, de Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome, e pela Secretaria-Geral da Presidência da República, com o apoio da Itaipu Binacional e pela Associação Brasileira de Biogás e Biometano (ABiogás).
“Um fogão com energia limpa, biodigestor, energia solar, garantindo as condições de dar um passo a mais é muito importante para nossas cozinhas solidárias. Depois de sair do Mapa da Fome, continuamos avançando no combate às desigualdades e garantindo a nutrição dos brasileiros em vulnerabilidade”, celebrou o titular do MDS.
A ação surgiu no contexto do Grupo de Trabalho de Transições Energéticas do G20 e em sinergia com a Aliança Global Contra a Fome e a Pobreza, que visa reduzir desigualdades e contribuir com parcerias globais para o desenvolvimento sustentável, defendendo caminhos de transição sustentáveis justos e inclusivos.
Para a diretora do Departamento de Promoção da Alimentação Adequada e Saudável do MDS, Patrícia Gentil, a assinatura do convênio fortalece o Programa Cozinha Solidária porque agrega o componente da sustentabilidade e do empoderamento feminino, além do combate à fome.
O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, destacou o compromisso do governo, liderado pelo presidente Lula, de acabar com a pobreza energética no país, por meio de programas como o Luz para Todos, o Luz do Povo e o Gás do Povo.
“O Gás do Povo está em perfeita sintonia com o projeto, que demonstra o profundo compromisso do nosso governo em acabar com a pobreza energética, que é uma das faces mais perversas da desigualdade social. As cozinhas solidárias estão alinhadas com a Aliança Global Contra a Fome e a Pobreza. Estamos na liderança internacional em favor do cozimento limpo, evitando doenças respiratórias graves e queimaduras em mulheres e crianças”, disse o titular do MME.
O convênio assinado prevê investimentos de quase R$ 3 milhões na instalação de biodigestores e placas fotovoltaicas, adequação da infraestrutura das cozinhas, fornecimento de equipamentos e utensílios, criação de hortas comunitárias, capacitação de voluntários e trabalhadores em operação e manutenção, e na formação para separação e descarte de resíduos das cozinhas solidárias.
O fornecimento dos biodigestores é uma parceria do MME com a ABiogás e com o Centro Sustentável de Tratamento de Resíduos (CSTR), que são responsáveis por produzir os biodigestores por meio de uma tecnologia nacional. Já Itaipu Binacional fará as reformas estruturais que forem necessárias nas cozinhas, instalação de energia solar fotovoltaica e plantação de hortas. Inicialmente, sete cozinhas solidárias estão sendo contempladas.
O Programa Cozinha Solidária, instituído pela Lei n°14.628/2023 e regulamentado pelo Decreto n°11.937/2024, tem por objetivo fornecer alimentação gratuita e de qualidade à população, preferencialmente às pessoas em situação de vulnerabilidade e risco social, incluída a população em situação de rua e em insegurança alimentar e nutricional.
A ocasião contou com a presença da primeira-dama, Janja Silva, e participaram da assinatura os ministros Alexandre Silveira, de Minas e Energia; da Secretaria-Geral da Presidência, Márcio Macêdo; o diretor-geral de Itaipu Binacional, Enio Verri; a diretora-executiva nacional da Cáritas, Valquíria Lima; a presidente da Abiogás, Renata Isfer, e representante do CSTR.
Assessoria de Comunicação – MDS, com informações de Minas e Energia
Fonte: Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome
