Com o objetivo de fortalecer as políticas de prevenção e de resposta aos efeitos da seca e dos incêndios florestais que impactam diretamente a região amazônica. O governo do Acre, por meio da Secretaria de Estado de Assistência Social e Direitos Humanos (SEASDH), participou na segunda e terça-feira, 21 e 22, da Oficina Interministerial promovida pelos Ministérios da Defesa Civil, da Saúde e do Desenvolvimento Social, Família e Combate à Fome (MDS), no auditório do Instituto Federal do Acre (Ifac).
A oficina busca promover um espaço intersetorial essencial para escuta qualificada dos gestores, trabalhadores e representantes locais, fortalecendo o papel do Sistema Único de Assistência Social (SUAS) na proteção de famílias e comunidades em situações de seca e estiagem.
Segundo a chefe da divisão de Alta Complexidade da SEASDH, Nair Mamed, o evento representa a força das parcerias entre as três esferas de governo. “A oficina no Acre reforçou ainda a importância do trabalho articulado entre as esferas federal, estadual e municipal, valorizando o diálogo e o planejamento integrado com os demais órgãos que compõem o Sistema Federal de Proteção e Defesa Civil”, enfatizou.
No Acre, a participação da Secretaria Nacional de Assistência Social (SNAS) no evento que integra o Plano Nacional de Enfrentamento à Estiagem na Amazônia e no Pantanal, é fundamental para garantir que as estratégias de preparação e resposta considerem, desde a sua elaboração, as realidades e vulnerabilidades sociais dos territórios mais afetados.
O apoiador da Força de Proteção do Sistema Único de Assistência Social (Suas), Eugenio Benedictus Cassaro Filho, disse que a estiagem prolongada impõe múltiplos desafios sociais, especialmente àquelas populações em situação de vulnerabilidade, como povos indígenas, ribeirinhos, extrativistas e moradores de áreas remotas.
“Por isso, a assistência social precisa estar integrada desde o início ao planejamento e à resposta às emergências. A oficina permite reunir conhecimentos locais, identificar lacunas e alinhar o SUAS às demais estratégias federais, garantindo que a proteção social chegue de forma oportuna e eficaz aos territórios mais atingidos”, disse o gestor.
Durante a oficina, também foi ponto destaque o monitoramento social dos efeitos da estiagem, os impactos sobre o acesso a direitos e serviços, e a necessidade de ações específicas para públicos prioritários, indispensáveis para um plano efetivo, coordenado e orientado pela equidade territorial.
Fonte: Governo AC