Acre registra maior crescimento em inovação na Amazônia Legal nos últimos quatro anos

Acre

Com um salto de 23% nos últimos quatro anos, o Acre é a unidade federativa da Amazônia Legal com maior crescimento em Inovação no Raking de Competitividade dos Estados 2025, divulgado pelo Centro de Liderança Pública (CLP) na última terça-feira, 9. O estado saiu da 26ª posição em 2022 para a 20ª neste ano. Os números demonstram os resultados efetivos do trabalho contínuo do governo do Estado para trazer modernização, dinamismo e desenvolvimento em várias áreas.

Outras localidades que também registraram crescimento foram Amapá (27ª para 22ª), Rondônia (21ª para 16ª), cinco posições cada,  Roraima (25ª para 21ª) e Mato Grosso (23ª para 19ª), que subiram quatro dígitos. Já o Maranhão (18ª para 26º ) e o Amazonas (8 ª para 14ª) tiveram as maiores quedas entre 2022 e 2025, com baixa de oito e quatro colocações respectivamente. Pará (20ª para 23ª) e Tocantins (24ª para 27ª) também registraram decréscimo, perdendo três pontos.

Crescimento de seis posições do Acre foi o maior da Amazônia Legal entre 2022 e 2025. Foto: Reprodução

O desempenho acreano é fruto de diferentes iniciativas do poder público, que transformam o dia a dia de vários setores e da população. Exemplo disso é a criação do Programa Governo Digital, da Secretaria de Estado de Administração (Sead), e do Conselho Estadual de Inovação, Ciência e Tecnologia (Ceict), Lei Estadual nº 4.132/2023. Outras frentes como a oferta de bolsas em pesquisas voltadas à área por meio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Acre (Fapac) reforçam a atuação.

Secretário de Indústria, Ciência  e Tecnologia (Seict), Assurbanípal Mesquita fala que o governo executa, ainda, o processo de implantação do Parque Tecnológico de Rio Branco, em parceria com a prefeitura, e do Hub de Inovação para startups, que complementará a Plataforma do Ecossistema de Inovação.

“Tudo está sendo trabalhado para que o Acre possua o melhor ecossistema desse setor da Amazônia Legal nos próximos anos. O governo atua em união com outras instituições da administração estadual e demais atores que também desenvolvem ações que solidificam a área”, explica.

O titular da Seict lembra que o avanço do Acre no Ranking de Competitividade dos Estados é resultado de uma estratégia de longo prazo da administração estadual baseada na cooperação com diversas outras entidades e com o fortalecimento de políticas públicas voltadas ao setor. “É o fruto de quatro anos de trabalho, nos quais, sob a orientação do governador Gladson Camelí, o Estado vem se inserindo com maior intensidade nas atividades de Ciência, Tecnologia e Inovação”, diz.

Gestores públicos da Seict, Assurbanípal Mesquita (ao centro), e da Fapac, Moisés Diniz (à esquerda), celebram o bom resultado no ranking. Foto: Luan Cesar/Seict

Moisés Diniz, presidente da Fapac, destaca que a captação de recursos de emendas parlamentares e do governo federal, além da aplicação dos próprios do Estado,  para desenvolver pesquisas de inovação em áreas como saúde ou bioeconomia por meio de programas como o Centelha e o Inova Amazônia são essenciais para gerar mais avanços. De acordo com ele, serão aplicados mais de R$ 10 milhões somente neste ano para apoiar pesquisadores a desenvolverem novas soluções.

“Além dos trabalhos da Fapac com diversas frentes de pesquisas e da Fundação de Tecnologia [Funtac], outro pilar importante para essa nova conquista que obtivemos é a articulação institucional e política da gestão da Seict na relação de ouvir e envolver todos os atores ligados a inovação dentro do governo e fora dele. Universidades, faculdades, institutos, órgãos federais, prefeituras e organizações da sociedade civil também atuam neste forte trabalho”, finaliza Diniz.

Ranking e CLP

O Ranking de Competitividade dos Estados é elaborado pelo Centro de Liderança Pública (CLP), que há mais de 12 anos atua no fortalecimento da gestão pública no Brasil. A iniciativa avalia as 27 unidades federativas do Brasil com base em 100 indicadores distribuídos em 10 pilares como infraestrutura, inovação, sustentabilidade e eficiência da máquina pública. O estudo serve como ferramenta para orientar políticas públicas, além de estimular a competitividade entre os estados.

Fonte: Governo AC