Atletas da Ginástica Rítmica entregam medalha de reconhecimento ao ministro André Fufuca

Esporte

Após um período de descanso, a seleção brasileira de Ginástica Rítmica, conhecida como As Leoas, retomou as atividades e fez uma visita especial ao Ministério do Esporte, na tarde desta terça-feira (7), em Brasília. As atletas entregaram ao ministro André Fufuca uma medalha de reconhecimento enviada pela Federação Internacional de Ginástica (FIG), em agradecimento ao apoio do Governo do Brasil na realização do Mundial de Ginástica Rítmica, no Rio de Janeiro, que marcou as primeiras medalhas do Brasil na história da competição.

Durante o encontro, o ministro André Fufuca parabenizou novamente as atletas pela conquista e destacou a importância dos investimentos nas modalidades olímpicas e reafirmou o compromisso do governo com o esporte de alto rendimento. “O Brasil tem um orgulho imenso das nossas ginastas. Elas mostraram talento, dedicação e o verdadeiro espírito esportivo. O Ministério do Esporte vai continuar sendo parceiro da modalidade, fortalecendo programas como o Bolsa Atleta e ampliando o apoio aos esportes de conjunto”, afirmou o ministro.

Ricardo Resende, diretor-geral da Confederação Brasileira de Ginástica (CBG), ressaltou o simbolismo da homenagem. “Hoje foi um dia muito especial para a ginástica brasileira. Estivemos aqui para entregar uma medalha de reconhecimento ao ministro Fufuca por ter sido tão parceiro da ginástica. O Brasil realizou o maior e melhor mundial da história, e isso só foi possível com o apoio do Ministério do Esporte”, destacou.

Apoio ao Mundial
O Ministério do Esporte destinou R$ 2 milhões diretamente ao Mundial que entra para a história como o maior em número de participantes: mais de 650 pessoas envolvidas, representando 78 países. Do total, R$ 1 milhão foi usado na campanha que consolidou o Brasil como país-sede, R$ 570 mil foram investidos para estruturar os treinamentos das seleções e R$ 490 mil na aquisição de três tablados oficiais.

Desde 2012, os investimentos na Ginástica chegam a R$ 17,2 milhões, aplicados na compra de equipamentos oficiais para as modalidades artística, trampolim e rítmica, além de viabilizar o treinamento em âmbitos nacional e estadual e a realização de competições, como Mundiais e torneios internacionais.

Foto: Mariana Raphael/Mesp
Foto: Mariana Raphael/Mesp

Preparação para 2026
A treinadora da seleção, Camila Ferezin, contou que as atletas estão animadas com a nova fase de preparação. “Estamos retomando os treinos em Aracaju, com oito horas diárias de trabalho. Agora é o momento de criação: novas coreografias, novos aparelhos, novas músicas. Essas duas medalhas de prata trouxeram muita motivação para iniciarmos a temporada com o pé direito”, afirmou.

As ginastas Duda Arakaki e Nicole Pírcio também falaram sobre o entusiasmo com o novo ciclo. “É uma das fases mais legais, essa parte criativa. Vamos mudar as duas coreografias e já estamos pensando no próximo Mundial, que vale vaga olímpica. Esse resultado no campeonato mostrou que o Brasil é uma potência mundial”, disse Duda. “Agora queremos conquistar essa vaga, no Mundial, e mirar Los Angeles 2028”, completou Nicole.

Pratas no Mundial
A seleção brasileira de ginástica rítmica de conjunto, formada pelas atletas Maria Eduarda Arakaki (capitã), Nicole Pircio, Sofia Madeira, Maria Paula Caminha e Mariana Gonçalves, conquistou duas medalhas no Mundial, competição realizada pela primeira vez na América do Sul, no Parque Olímpico da Barra, no Rio de Janeiro, em agosto. Foram duas pratas que garantiram o Brasil no pódio de um mundial da modalidade pela primeira vez na história.

Assessoria de Comunicação – Ministério do Esporte

Fonte: Ministério do Esporte