Brasil mira a construção de um legado social para a Copa do Mundo Feminina da FIFA 2027

Esporte

Além de sediar o maior evento do futebol feminino mundial, o Brasil tem como principal missão transformar a Copa do Mundo Feminina da FIFA 2027 em um marco de inclusão, equidade e desenvolvimento social. Sob a liderança do Ministério do Esporte, representantes de diversos ministérios se reuniram nesta quarta-feira (23) para discutir propostas que vão nortear a construção de políticas públicas duradouras, com foco na promoção da igualdade racial, no enfrentamento à violência de gênero, no incentivo ao empreendedorismo, na força da mulher, dentro e fora dos campos, e no fortalecimento do esporte como ferramenta de transformação social.

Participaram da reunião os Ministérios da Saúde, da Educação, do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome (MDS), dos Direitos Humanos e da Cidadania (MDHC), do Turismo, da Igualdade Racial, dos Povos Indígenas e da Casa Civil. Cada pasta contribuiu com propostas alinhadas aos seus eixos de atuação, com o objetivo de ampliar o alcance social da Copa.

Entre as iniciativas apresentadas estão atividades esportivas e culturais em comunidades tradicionais das cidades-sede, campanhas que valorizem a presença das mulheres em todas as etapas da cadeia esportiva, além da promoção do turismo e do engajamento social em torno do evento. Também foram discutidas ações nas áreas da saúde e da educação, como campanhas de vacinação, promoção de ambientes saudáveis, enfrentamento à violência de gênero e atendimento especializado para mulheres vítimas de violência durante o torneio. Propostas voltadas à geração de emprego e renda, com foco no empreendedorismo popular, especialmente em comunidades de baixa renda, também integram o plano de ação.

“Diferentemente da Copa do Mundo de Futebol de 2014, que deixou um legado voltado à infraestrutura e aos espaços físicos, agora queremos deixar um legado social. Queremos que as mulheres e meninas continuem praticando esportes mesmo após saírem da escola. São muitas que abandonam atividades que amam e nas quais têm grande potencial, por falta de apoio. É isso que queremos mudar: garantir que elas continuem jogando futebol, basquete, vôlei, andando de skate. Para isso, é preciso implementar políticas públicas que sustentem seus sonhos”, destacou a secretária-executiva adjunta do Ministério do Esporte, Cynthia Mota.

Assessoria de Comunicação – Ministério do Esporte

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G Copa Legado Social , Copa do Mundo de Futebol Feminino 2027.  23-07-2025

Fonte: Ministério do Esporte