BNDES e Petrobras investem R$ 47,3 milhões na recuperação de manguezais e restingas

ito projetos vencedores do edital “Manguezais do Brasil” vão contar com R$ 47,3 milhões do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e da Petrobras para ações de recuperação da vegetação nativa em áreas de manguezal e restinga nas regiões Norte, Nordeste, Sudeste e Sul do Brasil. A iniciativa está voltada à recuperação de áreas degradadas para proteção da biodiversidade e adaptação às mudanças climáticas.

Com este apoio a projetos de recuperação, vamos contribuir para a conservação da biodiversidade e dos recursos hídricos, a remoção de dióxido de carbono da atmosfera e a geração de emprego e renda nas comunidades impactadas”

Aloizio Mercadante, presidente do BNDES

Os recursos serão aplicados na recuperação de 1.757 hectares de vegetação, o equivalente a 2,2 mil campos de futebol, em três macrorregiões (Costa Norte, Nordeste/Espírito Santo e Sul/Sudeste) definidas pelo Plano de Ação Nacional para a Conservação das Espécies Ameaçadas e de Importância Socioeconômica do Ecossistema Manguezal, do ICMBio. A gestão operacional e a execução dos projetos ficarão a cargo do Fundo Brasileiro para a Biodiversidade (Funbio), parceiro gestor do Floresta Viva.

“Devido à sua localização na costa litorânea, esses ecossistemas sofrem ameaças decorrentes da expansão urbana e de atividades humanas. Com este apoio a projetos de recuperação, vamos contribuir para a conservação da biodiversidade e dos recursos hídricos, a remoção de dióxido de carbono da atmosfera e a geração de emprego e renda nas comunidades impactadas”, disse o presidente do BNDES, Aloizio Mercadante.

“O manguezal, ecossistema do bioma Mata Atlântica que será restaurado por esses projetos, é um importante aliado na mitigação das mudanças climáticas. Através dessa parceria com o BNDES, reforçamos nossa contribuição para transformar nossos resultados em retorno para a sociedade e o meio ambiente”, afirmou Jean-Paul Prates, presidente da Petrobras.

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Distrito Federal – Lixo eletrônico de grande volume pode ser coletado em domicílio gratuitamente

Na logística reserva, o consumidor é responsável por dar uma destinação correta ao resíduo, procurando pontos de entrega voluntária ou agendando a coleta em domicílio. A empresa contratada para gerir o recolhimento desse material é responsável por encaminhá-lo às associações de reciclagem. E o reciclador é responsável por separar o que pode ser reaproveitado.

A preocupação em descartar corretamente o lixo eletroeletrônico é justificável. A maioria dos equipamentos tem, em seus componentes, substâncias tóxicas como polímeros antichamas e metais pesados (mercúrio, chumbo e cádmio). “São elementos que podem contaminar o solo e as águas, causando danos graves à saúde”, ressalta Maria Fernanda.

Para solicitar a coleta em domicílio, basta preencher o Formulário de Coleta Gratuita clicando aqui ou fazer o agendamento via WhatsApp, pelo telefone (61) 3301-3584. Para que a prestação do serviço seja viável, o volume de lixo eletroeletrônico precisa superar os 30 kg – abaixo desse peso, será realizada uma avaliação dos produtos.

Você também pode descartar seus resíduos em um dos pontos de entrega voluntária mais próximo. Confira o endereço de cada unidade neste link.

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Câmara aprova MP que altera prazo de regularização ambiental e regras sobre supressão da Mata Atlântica

A Câmara dos Deputados aprovou a Medida Provisória 1150/22, que muda o prazo para o proprietário ou posseiro de imóveis rurais fazer sua adesão ao Programa de Regularização Ambiental (PRA). A MP será enviada à sanção presidencial.

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Dados do Inpe apontam redução de 70% da área recoberta por alertas de desmatamento no Estado Pará

Dados do Sistema de Detecção de Desmatamento em Tempo Real (Deter), do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), divulgados no final desta semana, apontam que o Pará reduziu em 70% a área recoberta por alertas de desmatamento no mês de abril de 2023, em comparação ao mesmo período do ano anterior. No mês passado, foram registrados 86 km² de área recoberta por alertas de desmatamento, enquanto que no ano de 2022 a área foi de 291 km². 

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Espécie rara de raia-jamanta é avistada em parque marinho da Baixada Santista

O Parque Estadual Marinho Laje de Santos, na Baixada Santista, voltou a receber a visita de uma raia-jamanta após quatro anos da última aparição no local. Com cerca de cinco metros de envergadura, a fêmea da espécie ameaçada de extinção foi avistada pelo biólogo e instrutor de mergulho Léo Francini, que trabalha como monitor ambiental no parque.

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Implante de penas devolve capacidade de voo a aves silvestres e reintrodução à natureza

Quase 10 mil animais silvestres resgatados ou entregues voluntariamente são atendidos, por ano, no Centro de Triagem e Recuperação de Animais Silvestres (Cetras), órgão vinculado à Secretaria de Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística (Semil), no Parque Ecológico do Tietê – 85% dos casos são aves que sofreram lesões causadas, principalmente, por interferência humana.

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Mata Atlântica tem água de boa qualidade em apenas 6,9% dos rios

Levantamento da Fundação SOS Mata Atlântica mostra que apenas 11 pontos (6,9%) dos rios do bioma em monitoramento pela entidade têm água de boa qualidade. A edição deste ano do relatório O Retrato da Qualidade da Água nas Bacias Hidrográficas da Mata Atlântica considera que a maioria (75%) dos pontos dos rios tem água de qualidade regular, enquanto 16,2% apresentam qualidade ruim e 1,9% é classificada como péssima.

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