Cidades elaboram plano para redução de riscos de desastres

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O Ministério das Cidades, por meio da Secretaria Nacional de Desenvolvimento Urbano e Metropolitano, deu mais um passo na parceria com a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) na busca por cidades mais estruturadas pelo Brasil.  

As partes realizaram, nesta quarta-feira (25), o lançamento da primeira oficina do Projeto de Desenvolvimento Urbano Integrado para Redução de Riscos de Desastres Geo-Hidrológicos, que irá apoiar 12 municípios brasileiros a elaborar um manual de intervenções urbanas voltadas à precaução contra desastres. 

O projeto é voltado para fortalecer estratégias de planejamento urbano integrado, desenvolvendo novas metodologias, tecnologias e práticas inovadoras para diminuir os riscos de desastres como cheias, enxurradas, inundações e deslizamentos.  

Os municípios selecionados para participarem foram Belo Horizonte, Contagem e Nova Lima, em Minas Gerais, Mangaratiba, Nova Friburgo, Paraíba do Sul, Petrópolis e São Sebastião do Caí, no Rio de Janeiro, Candeias e Simões Filho, na Bahia, Olinda, em Pernambuco, e Teresina, no Piauí. 

“Tenho certeza de que esse resultado será altamente benéfico. Não vejo apenas esses 12 municípios sendo contemplados, mas sim o Brasil inteiro. Este é apenas o primeiro passo. A população não precisa de políticas públicas para amanhã, é preciso para ontem. Quando falamos de prevenção de desastres, é um conjunto de fatores que levam a isso e temos que conversar sobre todos, então essa oficina nos deixará ainda mais experientes. Temos que nos unir e seguir juntos“, disse o secretário nacional de Desenvolvimento Urbano e Metropolitano, Carlos Tomé. 

Na foto Carlos Tomé Júnior debatendo
Foto: JD Vasconcelos/MCid

Os municípios escolhidos irão participar de oficinas e debates técnicos ao longo de 2025, com trocas de experiência com entidades, instituições de ensino e a sociedade civil. A próxima fase, a partir de 2026, será a aplicação da metodologia em seis dos territórios pilotos, com suporte técnico especializado e adaptado aos contextos e desafios locais, além do apoio à elaboração de estratégias de redução de risco de desastres para ampliar a resiliência dos municípios participantes. 

“A entrega final será uma metodologia criada em parceria com os municípios e que eles vão poder aplicar como teste, para que então a gente possa publicar um manual replicável aos demais municípios do país que tenham as mesmas características geográficas”, explicou a coordenadora do projeto, Cristiana Scorza, diretora de estruturação de desenvolvimento urbano e metropolitano do Ministério das Cidades. 

Na foto Cristina Scorza debatendo
Foto: JD Vasconcelos/MCid

O evento desta quarta, no auditório da Fiocruz, em Brasília, contou com palestras, apresentações e a celebração dos termos de compromisso dos 12 municípios, com representantes das prefeituras locais. 

“Atualmente, dado o nível da nossa urbanização, a realidade do Brasil é que teremos um problema onde tiver uma chuva maior. A lógica do planejamento urbano é pensarmos a cidade de forma mais integrada, como um todo, para já estar preparada para reduzir o risco para a população. A ideia é ter esse olhar com os municípios, de pensar no território de forma maior, não só o bairro que sofreu com a chuva”, compartilhou o membro do comitê gestor do Ministério das Cidades, Marcel Santana. 

Na foto Marcel Santana ao lado do banner com outras duas pessoas
Foto: JD Vasconcelos/MCid

“A lógica é tentar oferecer esses instrumentos para a população, com essa perspectiva de construção participativa para ajudar no desenho das soluções quer queremos que sejam implementadas naquele território. Nenhuma leitura técnica vai te dar a noção real do local, então é preciso o cidadão que vive ali, que tem a visão concreta de quem sofre com os problemas. Essa perspectiva tem que ser trazida aos projetos. Primeiro temos que ter o entendimento do problema com o olhar da população e depois o da solução”, acrescentou Santana. 

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Fonte: Ministério das Cidades