Concluída a desinfecção, área afetada em Montenegro inicia período de 28 dias de vazio sanitário

Agronegócio

O serviço veterinário oficial concluiu a limpeza e desinfecção da área em Montenegro (RS) onde foi confirmado um foco de gripe aviária em um matrizeiro de aves comerciais. Com isso, tem início nesta quinta-feira (22) o período de 28 dias de vazio sanitário, conforme previsto nos protocolos internacionais. Caso não haja registro de novos focos nesse intervalo, o Brasil poderá se autodeclarar livre da doença naquela região.

“Esse período é essencial para que possamos, de forma técnica e transparente, comprovar a contenção do vírus. Ao final desse prazo, se não houver novas ocorrências, o Brasil poderá se autodeclarar livre da doença naquela região. Isso não apenas fortalece a credibilidade do nosso sistema sanitário, como também representa um passo fundamental para a reabertura de mercados e a normalização das exportações. É um procedimento previsto em protocolos internacionais, e estamos conduzindo esse processo com o máximo rigor e responsabilidade”, explicou o secretário de Defesa Agropecuária, Carlos Goulart.

“Com a força do sistema e a transparência nos procedimentos, conseguiremos comprovar a contenção do foco e negociar com nossos parceiros comerciais protocolos que evitem o bloqueio total das exportações”, ressalta o ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro.

A atividade de saneamento do foco foi iniciada no dia 16 de maio e concluída nesta quarta-feira (21). Todo o material de risco foi manejado adequadamente, com remoção e destruição sob supervisão do serviço veterinário oficial, conforme determina o Plano Nacional de Contingência.

O local conta com sete pontos estratégicos de controle, com barreiras de trânsito e desinfecção. Uma delas é de bloqueio total, impedindo qualquer passagem, enquanto as outras seis atuam como barreiras de contenção e desinfecção – duas localizadas nos acessos ao foco, dentro do raio de 3 km, e quatro na área de vigilância, voltadas à sanitização de veículos que deixam a região.

O trânsito de animais e produtos derivados segue controlado pelo serviço veterinário oficial, por meio do sistema de emissão de Guia de Trânsito Animal (GTA).

O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) informa ainda que, no raio de 10 km da granja afetada, foram identificados 540 estabelecimentos rurais. Desses, além da granja do foco, mais dois atuam com avicultura comercial. Todos estabelecimentos já foram vistoriados.

A operação na região mobiliza 25 equipes formadas por técnicos do serviço veterinário oficial, do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) e da Secretaria da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação do Rio Grande do Sul (Seapi), com apoio da Prefeitura de Montenegro, da Brigada Militar e do Corpo de Bombeiros.

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Fonte: Ministério da Agricultura e Pecuária