Os mais variados projetos foram desenvolvidos pelas escolas para a Conferência Nacional Infantojuvenil pelo Meio Ambiente, cuja fase estadual foi realizada entre os dias 12 e 13 de agosto nas dependências da Escola de Ensino Integral Armando Nogueira, em Rio Branco.
Entre esses projetos sobre meio ambiente está o “Educação contra as queimadas: protegendo o nosso futuro”, desenvolvido por alunos da Escola Rural Nova Esperança, localizada no município de Capixaba.
O coordenador do projeto, professor Antônio Ferreira, destacou que a iniciativa de desenvolver esse trabalho surgiu a partir de uma ideia concebida na própria escola. “Foi uma escolha dos alunos, que realizaram uma votação, então ele acabou sendo selecionado”, explicou.
A partir da votação, toda a comunidade escolar se envolveu no projeto por meio de palestras e apresentações. “Também fizemos visitas às residências próximas e, por estar numa área rural, a comunidade acaba sendo muito impactada pelas queimadas”, enfatizou o professor.
Para ele, abordar a temática ambiental, sobretudo as queimadas, é fundamental. “A escola assume um papel essencial como base deste projeto. Ao desenvolver esse trabalho, a escola contribui para a prevenção das queimadas, principalmente na zona rural, onde os impactos são maiores”, enfatizou.
“No ano passado, vivenciamos um período de intensa fumaça, com a suspensão das aulas e a interrupção de atividades em órgãos públicos. Portanto, ao trabalharmos na prevenção, conseguimos mitigar os efeitos das queimadas em nosso estado”, fez questão de dizer.
Além de tudo, na sua avaliação, a escola busca demonstrar a importância do meio ambiente e da qualidade do ar que se respira. “Ao manter um ar mais limpo e saudável, com a colaboração da comunidade, acreditamos que estamos alcançando o nosso principal objetivo que é evitar as queimadas”, afirmou.
Entre os integrantes do projeto desenvolvido pela escola Nova Esperança está o estudante Davi da Silva Menezes, do nono ano do ensino fundamental, anos finais. Com o projeto, ele diz que aprendeu a valorizar mais a natureza e, também, sobre a biodiversidade do nosso estado.
“A partir desse trabalho também pudemos conhecer várias culturas, inclusive dos povos indígenas e isso foi enriquecedor, já que houve o impacto das queimadas que vivenciamos no ano passado e esse trabalho reflete a nossa preocupação com essa problemática”, disse.
Fonte: Governo AC