Dia dos Pais: mais que um teto, o legado de um lar

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Na véspera das comemorações do Dia dos Pais, as histórias de William e Cauã se entrelaçam por um fio poderoso: o desejo de deixar um legado para os filhos. São realidades diferentes, mas que se conectam pela oportunidade que o novo lar trouxe: a de construir um futuro mais digno para os filhos e suas famílias. Ambos são beneficiários do Minha Casa, Minha Vida.

Recomeço para William e Mikaelly

Ser pai é uma honra, uma felicidade. E poder deixar para a minha filha um legado, um recomeço, me faz muito feliz. Só tenho a sensação de gratidão.”

É assim que William Farias resume o sentimento de ter reconquistado a casa própria. Ao lado da filha Mikaelly e da esposa Thayse, hoje ele vive no bairro Rubem Berta, em Porto Alegre, depois de um período difícil.

A família de William foi atingida pelas enchentes ocorridas no Rio Grande do Sul entre abril e maio de 2024. Antes, eles viviam no bairro Navegantes, mas a casa não resistiu à quantidade de água acumulada pelas chuvas. “A pior imagem que eu vi na minha vida foi na volta. Foi todo o meu suor, toda uma vida, tanto nossa quanto dos vizinhos, levadas pela força da água”, conta.

Família sorrindo com a chave da casa própria
A tão sonhada chave marcou a reconquista da casa própria para a família de William. Crédito: Zack Stencil/MCid.

William é um dos beneficiários da modalidade Compra Assistida, uma iniciativa do Governo Federal dentro do Minha Casa, Minha Vida, criada para atender famílias com renda de até R$ 4.700. Ela foi criada especialmente para situações de emergência, como a vivida pelo Rio Grande do Sul após as enchentes de 2024.

Com o Compra Assistida, famílias puderam escolher imóveis prontos, de até R$ 200 mil, no próprio município ou em outras regiões do estado. A nova casa de William, Thayse e Mikaelly virou símbolo de resistência, conquista e amor. Um novo endereço, mas, acima de tudo, um novo capítulo, no presente e no futuro.

Um lar para ver Miguel crescer

Cauã Amorim da Silva sabe bem o que significa crescer junto com o filho. “Ser pai é uma sensação incrível, porque posso acompanhar a evolução do meu filho. Os primeiros passos, as primeiras palavras. Fico muito feliz em poder proporcionar um lar com conforto e segurança para ele crescer.”

Família recebendo chave da casa própria
Cauã, Maria Eduarda e o filho Miguel estão realizados no Residencial Recanto das Laranjeiras. Crédito: Zack Stencil/MCid.

O lar do qual Cauã fala fica no Residencial Recanto das Laranjeiras, em Caruaru, Pernambuco, o primeiro condomínio do Minha Casa, Minha Vida FGTS do estado. Ele, a esposa Maria Eduarda e seu filho Miguel vivem em uma das 265 moradias entregues em fevereiro deste ano, graças ao investimento de mais de R$ 22 milhões do Governo Federal. “O Minha Casa, Minha Vida me deu a oportunidade de ter minha casa própria, pagando um valor bom e com uma qualidade excelente”, explicou.

Parque de recreação de conjunto habitacional do Minha Casa, Minha Vida
O Residencial Recanto das Laranjeiras foi inaugurado em fevereiro deste ano e oferece diversas formas de lazer. Crédito: Zack Stencil/MCid.

Para Cauã, a casa é mais que estrutura. É espaço de cuidado, de presença, de partilha. Um chão firme onde ele e Miguel podem criar memórias, rotinas e raízes. A família já tem aproveitado as comodidades que o empreendimento oferece: áreas de lazer e convivência com piscina, salão de festas, churrasqueiras, playground, minicampos, garagem e guarita com controle de acesso.

De Porto Alegre ao interior de Pernambuco, histórias como as de William e Cauã mostram que ser pai não se resume ao sustento. É cuidar, proteger, sonhar e fazer do lar um legado de dignidade e amor.

Fonte: Ministério das Cidades