Brasília (DF) – Nesta segunda-feira (22), o Dia Mundial Sem Carro é celebrado. A data integra a Semana Nacional da Mobilidade Urbana e convida a sociedade a refletir sobre alternativas ao uso massivo de automóveis. Criado oficialmente em 2000 e adotado no Brasil em 2001, o movimento busca reduzir a dependência do transporte individual e destacar os impactos positivos de modais mais sustentáveis para as cidades.
Para o secretário Nacional de Mobilidade Urbana do Ministério das Cidades, Denis Andia, a data é uma oportunidade de mostrar que grandes investimentos em transporte público e mobilidade ativa se refletem diretamente na qualidade de vida das pessoas. “Não é apenas sobre cifras bilionárias ou renovação de frota. O sentido real está no tempo que um pai ou uma mãe ganha para conviver mais com seus filhos, ou na tranquilidade de voltar para casa em condições melhores. É para isso que trabalhamos todos os dias”, destacou.
Nos últimos dois anos, o Governo Federal tem priorizado ações que vão desde a modernização das frotas de ônibus e a ampliação de linhas de metrô até políticas voltadas à ciclomobilidade. O incentivo ao uso da bicicleta tem se consolidado com investimentos incluídos no Novo PAC, além de iniciativas como o Prêmio Bicicleta Brasil, que reconhece e difunde boas práticas em mobilidade ativa. Em sua segunda edição, o prêmio recebeu quase 500 propostas, cinco vezes mais do que no ano anterior.
“Essas ideias já estão fazendo a diferença no dia a dia das pessoas, e queremos conhecê-las para ajudar a replicar em outros lugares. A bicicleta, assim como o transporte coletivo, precisa ser uma realidade constante nas cidades brasileiras”, ressaltou Andia.
Ao promover alternativas mais sustentáveis de deslocamento, o Dia Mundial Sem Carro traz luz à possibilidade de mudanças de hábitos, como trocar o carro pelo ônibus, pelo metrô ou pela bicicleta. Isso, aliado à efetividade de políticas públicas eficientes, representa um passo importante em direção a cidades mais humanas, com mais qualidade de vida e menos impacto ambiental.
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Fonte: Ministério das Cidades
