Estado promove reunião técnica sobre reposição florestal no Juruá

Acre

O governo do Acre, por meio da Secretaria de Estado do Meio Ambiente (Sema), realizou nesta sexta-feira, 26, no auditório da Universidade Aberta do Brasil, em Cruzeiro do Sul, a Reunião Técnica de Reposição Florestal, dando continuidade às ações voltadas à regularização ambiental no estado.

O encontro reuniu representantes de diversos órgãos públicos, instituições de ensino, entidades de classe e produtores rurais, com o objetivo de esclarecer dúvidas, orientar práticas e reforçar a importância da reposição florestal como instrumento de sustentabilidade e cumprimento da legislação vigente.

Evento reuniu diversas instituições públicas. Foto: Marcos Santos/Secom

Durante a programação, foram abordados os principais marcos legais que norteiam a temática, entre eles a Instrução Normativa Ibama nº 8 de 2024, que consolidou critérios para a cessação dos efeitos de embargos e estabeleceu a reposição florestal como requisito básico para a regularização ambiental; além da Lei Estadual nº 4.395 de 2024, alterada pela Lei nº 4.507 de 2024, que regulamenta a obrigatoriedade do processo no Acre.

Participaram da atividade o Instituto de Meio Ambiente do Acre (Imac), Ministério Público, Polícia Militar, por meio do Batalhão de Policiamento Ambiental (BPA), produtores rurais, associações de produtores rurais, Associação Comercial, Câmara de Vereadores, Prefeitura de Cruzeiro do Sul, Polo Moveleiro, Universidade Federal do Acre (Ufac), Instituto Federal do Acre (Ifac) e todas as secretarias de governo.

“Precisamos alinhar soluções para a reposição florestal”, disse o engenheiro Anderson Damasceno. Foto: Marcos Santos/Secom

O engenheiro florestal Anderson Damasceno destacou que a reposição florestal vai além da exigência legal e precisa ser compreendida como estratégia de preservação para o futuro. “A reposição florestal garante que os recursos naturais utilizados tenham hoje condições de se regenerar. Como engenheiro, vejo que esse processo não se resume apenas ao cumprimento de normas, mas também à segurança de que teremos floresta para as próximas gerações”, afirmou.

A gestora da Sema no Juruá, Claudia Lima, ressaltou que o diálogo interinstitucional é fundamental para orientar e aproximar os diversos setores da sociedade. “Esses espaços são importantes para esclarecer dúvidas e alinhar as informações sobre a legislação. A reposição florestal não é apenas uma exigência, é um caminho para que a produção rural e a conservação possam coexistir”, destacou.

Sema do Juruá faz esclarecimentos sobre a legislação vigente de reposição florestal. Foto: Marcos Santos/Secom.

Representando os produtores rurais, o agricultor Francinildo Nunes, morador da comunidade do Croa, reforçou a necessidade de repensar práticas de reflorestamento. “Temos que fazer mudanças nas nossas áreas de reflorestamento. É um aprendizado contínuo que vai ajudar tanto a produção quanto o meio ambiente”, declarou.

Fonte: Governo AC