Com o objetivo de aprimorar a gestão do Sistema Único de Saúde (SUS) no estado, o governo do Acre, por meio da Secretaria de Estado de Saúde (Sesacre), promove nesta terça-feira, 6, e quarta-feira, 7, a 3ª Oficina do projeto “Fortalecimento da Função Gestora da SES na Consolidação do SUS” (Fortalece SES). A iniciativa ocorre na faculdade Estácio, em Rio Branco.
A oficina é realizada com o apoio do Ministério da Saúde, por meio do Programa de Apoio ao Desenvolvimento Institucional do SUS (Proadi-SUS), e em parceria com o Hospital Alemão Oswaldo Cruz (HAOC), instituição de referência nacional.
O projeto tem como foco central o aperfeiçoamento da elaboração, do monitoramento e da avaliação dos planos estaduais de saúde, buscando garantir maior coerência com o planejamento regional e alinhamento com as diretrizes nacionais. A expectativa é que esse processo contribua para tornar as ações de saúde mais eficazes e adaptadas às reais necessidades da população acreana.
O público-alvo da oficina inclui técnicos da Sesacre, representantes das Coordenações Regionais de Saúde, do Conselho de Secretarias Municipais de Saúde (Cosems), do Conselho Estadual de Saúde (CES-AC) e do Ministério da Saúde.
Segundo a interlocutora do projeto, Priscylla Aguiar, o oferta das oficinas vem acontecendo de forma corriqueira: “O Fortalece SES é uma iniciativa do Proadi-SUS que tem como objetivo fortalecer a gestão estadual por meio de ações estratégicas voltadas ao monitoramento, avaliação e planejamento. No Acre, o foco tem sido em ações direcionadas à redução da mortalidade materno-infantil, uma das prioridades do governo”.
Durante os dois dias de atividades, os participantes contam com a mediação do facilitador Everton Lopes, representante do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, que conduz discussões e atividades práticas voltadas à qualificação da gestão pública em saúde.
Combate à mortalidade materno-infantil
Dentro do projeto Fortalece SES, a Sesacre definiu como foco prioritário a redução da mortalidade materno-infantil. A escolha reflete a preocupação do Estado em enfrentar esse desafio de saúde pública.
De acordo com a secretária Adjunta de Atenção à Saúde da Sesacre, Ana Cristina Moraes, o enfrentamento da mortalidade materna e infantil exige planejamento estratégico, integração entre as redes de atenção e ações baseadas em evidências.
“O Estado vem trabalhando incansavelmente para reduzir os índices de mortalidade materno-infantil e esse empenho vem dando certo. Temos muito que avançar ainda, mas o movimento que fazemos em conjunto ganha cada vez mais força e, assim, colhemos resultados positivos de forma mais célere”, destacou Ana Cristina.
Com isso, o fortalecimento da função gestora busca garantir maior eficácia nas políticas públicas voltadas ao cuidado com gestantes, puérperas e crianças, desde o pré-natal até os primeiros anos de vida.
A expectativa é de que, por meio da qualificação da gestão e do planejamento em saúde, o Estado possa implementar medidas mais efetivas, contribuindo para a melhoria dos indicadores e para a proteção da vida de mães e bebês no Acre.
O facilitador do projeto, Everton Lopes, ressaltou: “A Oficina 3 tem como objetivo identificar a priorização do problema escolhido e transformá-lo em pauta de discussão técnica, por meio da construção da Árvore de Problemas. Esse trabalho merece ser reconhecido pela gestão, considerando o diferencial que o empenho da equipe tem agregado ao projeto”.