Mais que apresentar a robusta carteira de projetos, o objetivo do roadshow promovido nesta sexta-feira (27), em São Paulo, pelo Ministério dos Transportes, foi aproximar diversos atores do setor para fomentar a criação de consórcios – grupos que podem abocanhar um dos 15 leilões previstos para ocorrer ainda este ano.
“É muito importante a gente colocar o mercado para se falar mais, para a gente poder estabelecer novas parcerias. A ideia do evento é essa: estabelecer novas relações”, afirmou o ministro dos Transportes em exercício, George Santoro, durante a abertura do roadshow.
“Estão concessionárias, construtoras, bancos de fomento, bancos financiadores, empresas que prestam serviços. Isso é muito importante para que eles possam conversar sobre os nossos projetos”, complementou a secretária Nacional de Transporte Rodoviário, Viviane Esse.
O encontro acontece um dia após o 14º leilão de sucesso realizado pelo Ministério dos Transportes nos últimos dois anos e meio. Na quinta-feira (26), o grupo EcoRodovias assumiu o compromisso de investir mais de R$10 bilhões na BR-101/ES/BA.
“Em 14 leilões, foram 11 vencedores diferentes. O Brasil voltou a atrair os investidores estrangeiros, com uma participação ativa, inclusive quatro empresas que a gente fez bilaterais em roadshows do exterior apresentaram envelopes dos nossos leilões”, destacou Viviane Esse sobre a importância do evento em São Paulo.
O Brasil mantém a maior carteira de concessões rodoviárias do mundo. Somente para este ano, a previsão é de R$161 bilhões em investimentos e 8.449 quilômetros de novas concessões. Para 2026, a carteira esperada é de mais de 20 projetos.
Segurança viária e patrimonial
Ainda durante o roadshow, o ministro dos Transportes em exercício anunciou a abertura de consulta pública sobre a proposta de portaria que institui a Política Nacional de Segurança Viária e Patrimonial em rodovias federais.
O objetivo é estabelecer diretrizes integradas para ampliar a proteção dos mais de 1,7 milhão de usuários diários das estradas federais e fortalecer a gestão de riscos.
“A iniciativa reforça nosso compromisso com a construção de políticas públicas participativas, ouvindo a sociedade, o mercado e os parceiros técnicos antes da publicação da norma”, explicou George Santoro.
A estratégia está alinhada ao Plano Nacional de Redução de Mortes e Lesões no Trânsito (Pnatrans) e é estruturada em quatro pilares principais: segurança viária, proteção patrimonial, monitoramento inteligente e governança interinstitucional, com foco na integração entre os setores público e privado.
“O objetivo é reduzir sinistros, reforçar a importância de uma carga fazer o trajeto no tempo adequado e de forma segura”, concluiu Viviane Esse.
As contribuições podem ser enviadas em até 30 dias por meio da plataforma Participa + Brasil.
Assessoria Especial de Comunicação
Ministério dos Transportes
Fonte: Ministério dos Transportes