Fortaleza será palco de encontro global da alimentação escolar

Educação

Fortaleza (CE) será sede da 2ª Cúpula Global da Coalizão pela Alimentação Escolar, o maior encontro internacional dedicado ao tema. O evento, que acontece nos dias 18 e 19 de setembro, é promovido pelo governo federal, por meio do Ministério da Educação (MEC) e do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), em parceria com o secretariado da coalizão, coordenado pelo Programa Mundial de Alimentos (WFP) das Nações Unidas, o Ministério das Relações Exteriores (MRE) e a Agência Brasileira de Cooperação (ABC/MRE). 

A Coalizão Global pela Alimentação Escolar reúne, atualmente, mais de cem países e parceiros internacionais em torno da meta de ampliar o acesso de crianças e jovens a refeições saudáveis e nutritivas durante a vida escolar. Criada em 2021, teve seu primeiro grande encontro em 2023, em Paris, quando o Brasil assumiu a co-presidência da iniciativa, ao lado da França e da Finlândia. 

A 2ª Cúpula destacará os progressos desde Paris, com o lançamento do relatório “O Estado da Alimentação Escolar 2024, e será um espaço de mobilização para ampliar a meta global: alcançar 150 milhões de crianças com a alimentação escolar. O encontro também discutirá financiamento sustentável, integração com a agricultura familiar, inovação nos sistemas alimentares, papel das cidades e fortalecimento da cooperação internacional. 

O Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae) integra a Aliança Global contra a Fome e a Pobreza — iniciativa proposta pelo Brasil na presidência do G20 que tem como meta erradicar a fome no mundo até 2030 —, reforçando sua relevância como política pública estratégica em nível mundial. A escolha da capital cearense como sede da cúpula demonstra o protagonismo brasileiro e da região Nordeste no cenário internacional. 

Referência mundial – O Pnae, coordenado pelo MEC, é uma das maiores políticas do tipo do mundo. Atualmente, garante refeições diárias a quase 40 milhões de estudantes em 150 mil escolas, somando 50 milhões de refeições por dia e um investimento anual de R$ 5,5 bilhões.  

Mais que suprir a necessidade alimentar, o programa é uma estratégia de melhoria da qualidade do ensino, orientada pelas diretrizes do ministério, de modo a fortalecer a aprendizagem, reduzir a evasão escolar e promover hábitos saudáveis entre crianças e adolescentes. 

O Pnae contribuiu para a saída do Brasil do Mapa da Fome, aliado a outras políticas públicas consistentes de combate à insegurança alimentar e promoção da cidadania. O Brasil também se destaca pela experiência em cooperação técnica internacional. Ao ingressar na coalizão, o país levou consigo o sucesso de sua política associada à Rede de Alimentação Escolar Sustentável (Raes), que atua na América Latina e no Caribe desde 2018, apoiando diversos países na consolidação de suas políticas de alimentação escolar, em parceria com a Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO). 

Além disso, o Brasil já apoiou mais de 80 países, ao longo das últimas décadas, no fortalecimento de programas de alimentação escolar, por meio de iniciativas conduzidas pela ABC/MRE, em parceria com o Centro de Excelência contra a Fome do WFP no Brasil e com a FAO. 

Assessoria de Comunicação Social do MEC, com informações do FNDE 

Fonte: Ministério da Educação