A sociedade civil e o poder público seguem se reunindo para debater cidades melhores nas etapas municipais que preparam para a 6ª Conferência Nacional das Cidades. Os eventos promovem o debate e a formação de propostas sobre políticas urbanas eficientes para o desenvolvimento de municípios mais inclusivos, democráticos, sustentáveis e com justiça social.
Na última semana não foi diferente e as cidades pelo país reforçaram o engajamento na realização das conferências municipais. Até capitais estaduais entraram no clima, como nos casos de São Paulo (SP), Florianópolis (SC) e Curitiba (PR).
“Realizamos a 7ª Conferência da Cidade de Curitiba e foi brilhante. Mesmo com chuva e tempo frio, tivemos uma participação recorde. Foi muito bonito ver o contato e a partilha entre todos os segmentos. Reunimos movimentos populares, empresários, trabalhadores, ONGs, entidades, todos juntos fazendo essa articulação sensacional”, disse a secretária-executiva do Conselho da Cidade de Curitiba, Sheila Branco.
Ainda tiveram mais municípios realizando reuniões, como Alagoinhas (BA), Foz do Iguaçu (PR), Bandeirantes (MS), São Cristóvão (SE), Santo André (SP), Embu das Artes (SP), Juazeirinho (PB), Laranjal do Jari (AP) e mais.
“Trabalhamos os três eixos de debate, que foram separados em grupos de trabalho para chegarmos às propostas. Ninguém quis deixar sua proposta de fora, foi muito legal. No último dia ainda tivemos as eleições para os novos representantes do Conselho da Cidade de Curitiba. É muito importante trazer para o povo e para o conselho o que nós estamos planejando para a cidade”, acrescentou a secretária-executiva.
As capitais estaduais seguem integrando o calendário das conferências e nesta semana é vez do encontro de Porto Alegre, no Rio Grande do Sul. A agenda ainda conta com as reuniões de Cianorte (PR), Botucatu (SP), Tijucas (SC), Dois Irmãos do Buriti (MS), Serra da Raiz (PB) e outras.
Para contribuir na organização das reuniões, o governo do estado do Espírito Santo disponibilizou uma cartilha com orientações sobre a realização das etapas municipais. O material está disponível na plataforma ReDUS.
De acordo com o novo calendário, os municípios têm até 30 de junho para a realização das reuniões, enquanto as estaduais podem ser até 31 de agosto e a nacional será em outubro.
A Conferência Nacional das Cidades é precedida pelas etapas preparatórias nos municípios, estados e Distrito Federal, que servem para consolidar as propostas feitas pela sociedade civil para desenvolver as políticas públicas urbanas. A fase nacional coloca em perspectiva a Política Nacional de Desenvolvimento Urbano (PNDU) em busca de cidades mais inclusivas, democráticas, sustentáveis e com justiça social.
Apesar de todos os estados, inclusive o Distrito Federal, já terem convocado as suas conferências, nem todos possuem a data do evento agendada. A situação é ainda mais crítica em nível municipal, onde os novos gestores, empossados recentemente, ainda precisam se apropriar do processo e sua importância para organizar as conferências nos municípios.
Veja aqui como elaborar propostas para a 6ª CNC.
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Fonte: Ministério das Cidades