Intersetorialidade na educação integral é tema de evento

Educação

O Ministério da Educação (MEC) promoveu, nesta segunda-feira, 29 de setembro, o webinário “Intersetorialidade na Educação Integral em Tempo Integral”. Na ocasião, foi lançado o documento de referência “Articulação Intersetorial na jornada escolar de tempo integral na perspectiva da educação integral”. O encontro on-line, realizado em parceria com a Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS) e a Cátedra Unesco UniTwin – A Cidade que Educa e Transforma, debateu a intersetorialidade como estratégia para promover o desenvolvimento integral dos estudantes, o fortalecimento da conexão da educação com o território, a ampliação de direitos e a consolidação de uma escola pública equitativa e de qualidade. 

A coordenadora-geral de Educação Integral em Tempo Integral do MEC, Raquel Franzim, destacou a importância do evento para fortalecer a educação integral junto a estados e municípios. “Estamos lançando esse documento de referência com o objetivo de subsidiar o trabalho de secretarias de educação e equipes técnicas para que a expansão da jornada escolar em tempo integral seja acompanhada da integração, da articulação e da somatória de esforços com outros setores. Queremos garantir cultura, esporte, assistência social, saúde, meio ambiente, ciência e tecnologia, trabalho e renda, entre outras dimensões, para nossas crianças e adolescentes”. 

Já o coordenador de projetos na Coordenação-Geral de Educação Integral e Tempo Integral do MEC, Alexandre Falcão, refletiu que “é preciso pensar essas diversas áreas da política como eixos estruturantes do currículo. Por exemplo, sem saúde e assistência e desenvolvimento social, não conseguimos avançar com uma educação integral com qualidade e equidade. Outras áreas muito importantes são a cultura, a ciência e a tecnologia, com programas federais que secretarias estaduais, municipais e distrital podem acessar”. 

Tempo integral – Lançado em julho de 2023, o Programa Escola em Tempo Integral tem como objetivo fomentar matrículas com jornada igual ou superior a sete horas diárias ou 35 horas semanais em todas as etapas e modalidades da educação básica. A política prioriza escolas que atendem estudantes em situação de maior vulnerabilidade socioeconômica e oferece assistência técnica e financeira, com propostas pedagógicas alinhadas à Base Nacional Comum Curricular (BNCC).  

O programa é gerido pela Secretaria de Educação Básica (SEB/MEC) e executado financeiramente pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE). A adesão é voluntária e realizada por meio do Sistema Integrado de Monitoramento, Execução e Controle (Simec).     

Assessoria de Comunicação Social do MEC, com informações da Secretaria de Educação Básica (SEB) 

Fonte: Ministério da Educação