Brasília (DF) – Em uma articulação conjunta entre o Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome (MDS) e o Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR), os ministros Wellington Dias e Waldez Góes se reuniram nesta terça-feira (10) com representantes da Coca-Cola Brasil e organizações da sociedade civil para discutir soluções de abastecimento de água por meio de tecnologias sociais no estado do Amapá. O encontro também marcou o avanço do Programa Acredita, voltado à superação da pobreza.
O foco da parceria está na implementação de sistemas simplificados de água para comunidades ribeirinhas, quilombolas, assentados e extrativistas — populações que convivem com a escassez de água potável mesmo vivendo às margens de rios. O ministro Waldez Góes (MIDR) reforçou a importância da união entre os setores. “Quero agradecer por coordenar esse processo de união dos esforços do Governo Federal, aqui no Ministério da Integração, em apoio à sociedade civil organizada e também com apoio do setor empresarial, como a Coca-Cola”, disse. “É um compromisso com tecnologias sociais nas comunidades quilombolas, ribeirinhas, para garantir o abastecimento de água, mas também com outras soluções, como cozinhas solidárias, bancos de alimentos e geração de renda”, completou o ministro.
Góes também destacou que o estado do Amapá está mobilizado para receber as ações. “O Amapá está muito feliz com a boa reunião que fizemos e com as soluções que, em breve, chegarão a essas comunidades”, afirmou.
Durante a reunião, foi destacada a importância da integração entre os ministérios, as entidades da sociedade civil e o setor privado. “Tratamos hoje de um caso específico, o Amapá, em uma integração do Ministério da Integração com o MDS, cada um com suas experiências, com apoio de entidades como a Ação da Cidadania e parceiros como a Coca-Cola”, explicou o ministro Wellington Dias.
“Estamos falando de garantir água boa para o consumo em regiões que há muitos anos esperam por isso”, afirmou o ministro do MDS. “Imagine populações ribeirinhas que moram na beira do rio, mas que, em certos períodos do ano, não têm acesso à água potável. Isso vale também para quem vive na floresta, em assentamentos, extrativistas… Enfim, são regiões importantes do Brasil que precisam dessa atenção”, acrescentou.
Segundo os ministros, o plano vai além do acesso à água. A iniciativa prevê a instalação de cozinhas solidárias, bancos de alimentos, melhoria no saneamento básico (como acesso a banheiros) e estímulo ao emprego e ao empreendedorismo nas comunidades. A expectativa é que os projetos comecem a ser implementados ainda neste ano, em parceria com o Estado, prefeituras locais e entidades que atuam diretamente nas regiões de maior vulnerabilidade.
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Fonte: Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional
