Brasília (DF) – Mulheres empreendedoras, indígenas, agricultoras, quilombolas, servidoras públicas, artistas, professoras e trabalhadoras de diversos setores de todo o Brasil se reuniram, nesta segunda-feira (29), para a abertura da 5ª Conferência Nacional de Políticas para as Mulheres (5ª CNPM), em Brasília. O evento contou com a participação de representantes de ao menos dez ministérios, incluindo o Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR).
Promovida pelo Ministério das Mulheres, a conferência teve como tema “Mais democracia, mais igualdade, mais conquistas para todas”. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva participou da solenidade de abertura e assinou projetos de lei relacionados a direitos trabalhistas para as mães. Em sua declaração, o presidente exaltou a retomada da conferência feminina em meio à defesa da soberania nacional. “Esta conferência marca um retorno após dez anos que representa o silêncio institucionalizado que as mulheres enfrentam. Por isso, também um grito contra o silêncio. Não há democracia plena sem a voz das mulheres. Mulheres que se mobilizam e lutam não só pelos seus direitos, mas pela democracia e contra todas as injustiças”, afirmou.
O ministro Waldez Góes foi representado oficialmente por sua chefe de gabinete, Marilene Nascimento, que destacou o papel atuante do MIDR em políticas voltadas paras as mulheres. “O ministro Waldez não poderia deixar de ser representado por uma mulher. Como ministro, e também quando foi governador, ele nunca deixou de trabalhar na transversalidade, em políticas que beneficiam as mulheres. Não poderíamos ficar de fora dessa retomada da Conferência das Mulheres, principalmente em um momento histórico de conscientização sobre a defesa da democracia”, ressaltou.
A Ministra das Mulheres, Márcia Lopes, destacou que a conferência tem como objetivo central incentivar a participação pública na elaboração de propostas para o Plano Nacional de Políticas para Mulheres. “Daqui sairão propostas para a elaboração do Plano Nacional de Políticas para Mulheres, que conversa com saúde, educação, cultura, assistência social, agricultura, segurança alimentar, direitos humanos, povos indígenas, igualdade racial, previdência e trabalho. É uma política transversal”, completou.
A 5ª CNPM, sediada em Brasília, debate temas como diversidade, igualdade de gênero, erradicação de doenças, segurança e qualidade de vida para mulheres cisgênero e transexuais. A programação da conferência se estende até o dia 1º de outubro. A abertura do evento contou com representações da sociedade civil, como coletivos, associações, sindicatos, fóruns e secretarias municipais voltadas para a defesa dos direitos das mulheres.
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Fonte: Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional
