O ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome, Wellington Dias, se reuniu, nesta segunda-feira (28.07), com a vice-secretária-geral das Nações Unidas, Amina Mohammed para tratar de Aliança Global, Cúpula Social e COP30. O encontro ocorreu no âmbito da 2ª Cúpula da ONU sobre Sistemas Alimentares (UNFSS+4), que é realizada em Adis Abeba, Etiópia, até terça-feira (29.07).
“No encontro, agradecemos o apoio do sistema ONU para funcionamento e aprovação da Aliança Global e também estamos trabalhando juntos para a Cúpula Social, prevista para ocorrer em Doha, no final do ano”, explicou Wellington Dias.“Também convidamos Amina e organismos do sistema ONU para participar da COP30, no Brasil, em Novembro”, completou.
Na audiência, o ministro lembrou que a Aliança Global está apoiando países na elaboração de planos de implementação de programas contra a fome e a pobreza no âmbito de um processo chamado Iniciativa de Aceleração (Fast Track). Treze países participam dessa iniciativa, promovendo a inclusão produtiva rural na Etiópia, Ruanda e República Dominicana, proteção social à primeira infância na Palestina e Tanzânia e transferência de renda na Zâmbia e Haiti, por exemplo.
A iniciativa reúne atualmente 193 membros, incluindo 101 países e 92 organismos internacionais, bancos de desenvolvimento, instituições financeiras e organizações da sociedade civil.
O objetivo é apoiar e acelerar os esforços para erradicar a fome e a pobreza, ao mesmo tempo em que reduz as desigualdades e defende caminhos de transição sustentáveis, inclusivos e justos. O ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome, Wellington Dias, é também copresidente da Aliança Global.
Brasil fora do Mapa da Fome
A audiência antecedeu o lançamento do Relatório O Estado da Segurança Alimentar e Nutricional no Mundo 2025 – SOFI 2025, principal referência global sobre a fome. A publicação indicou que o Brasil saiu, novamente, do Mapa da Fome.
Para o ministro, o feito é resultado de decisões políticas do governo brasileiro que priorizaram a redução da pobreza, o estímulo à geração de emprego e renda, o apoio à agricultura familiar, o fortalecimento da alimentação escolar e o acesso à alimentação saudável.
Esta é a segunda vez que o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva retira o país dessa condição: a primeira foi em 2014, após 11 anos de políticas consistentes.
Assessoria de Comunicação – MDS
Fonte: Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome