O Ministério de Minas e Energia (MME) e a Agência Internacional de Energia (IEA, na sigla em inglês) promoveram, nesta segunda-feira (7/7), o seminário “Indicadores para Transições Energéticas Justas e Inclusivas”. O evento reuniu representantes de governos, instituições internacionais e da sociedade civil com o objetivo de discutir boas práticas e propor formas de monitorar, com base em evidências, os avanços das políticas energéticas centradas nas pessoas.
O seminário faz parte do esforço da IEA Global Commission on People-Centred Clean Energy Transitions, co-presidida pelo ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, para construir um Manual de Indicadores que apoie a implementação dos Princípios do G20 para Transições Justas e Inclusivas — aprovados em outubro de 2024, durante a presidência brasileira do grupo. Esses princípios orientam a formulação de políticas energéticas que combatam a pobreza, promovam inclusão social, respeitem direitos humanos e impulsionem o desenvolvimento sustentável.
“É uma grande satisfação ver que os princípios construídos durante a presidência do Brasil no G20 estão ganhando novos contornos e promovendo importantes debates em nível global. Esse esforço coletivo reforça o papel do Brasil na liderança de uma transição energética centrada nas pessoas, com justiça social e respeito às especificidades de cada país”, destacou a assessora especial do ministro, Mariana Espécie.
Ao longo da programação, os participantes brasileiros compartilharam experiências concretas no desenvolvimento de indicadores voltados à realidade nacional. Foram discutidas iniciativas em áreas como acesso à energia, combate à pobreza energética, proteção social, qualificação profissional, inclusão de grupos vulneráveis e participação social. Também foram abordadas questões relacionadas à governança e à capacidade institucional necessária para coletar, analisar e utilizar dados de forma eficaz na formulação de políticas públicas.
As contribuições do Brasil e de outros países serão incorporadas ao Manual de Indicadores da IEA, que servirá de referência técnica para governos de economias emergentes e desenvolvidas. O material também fornecerá subsídios à futura Agenda de Ação do G20 da África do Sul, país que assume a presidência do grupo em 2025.
Assessoria Especial de Comunicação Social – MME
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