Foi divulgado, nesta sexta-feira, 16 de maio, o resultado da nova pactuação de vagas do Mulheres Mil para o ano de 2025. No total, são mais de 28,9 mil vagas distribuídas em todas as regiões do Brasil para a qualificação profissional gratuita de mulheres em situação de vulnerabilidade socioeconômica. O programa é executado pelo Ministério da Educação (MEC), por meio da Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (Setec).
A nova linha de fomento tem um investimento de R$ 53,6 milhões do MEC e contemplará 46 instituições que compõem a Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica (institutos federais, escolas técnicas vinculadas às universidades e o Colégio Pedro II), além de mais 20 secretarias das redes estaduais. As novas vagas estarão disponíveis no Painel de Oportunidades e nos canais oficiais das instituições ofertantes.
Perfil – Para participar, é necessário ter mais de 16 anos de idade e estar em situação de vulnerabilidade e risco social, incluindo vítimas de violência física, psicológica, sexual, patrimonial ou moral, residentes em áreas com infraestrutura deficitária.
As estudantes selecionadas recebem auxílio para transporte e alimentação para estudarem e concluírem uma formação profissional voltada ao mercado de trabalho, aumentando, assim, sua autonomia financeira e possibilitando o fim de ciclos familiares de violência.
As capacitações do Mulheres Mil são em diversas áreas, como alimentos, turismo, administração, hotelaria, agricultura, tecnologia da informação, artesanato, beleza, entre outras.
Balanço – Em 2023 e 2024, a iniciativa já disponibilizou mais de 79,5 mil vagas em 527 municípios brasileiros, com um investimento total de R$127 milhões do Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec). A pactuação anterior do programa ainda está em andamento, com oferta de cursos de qualificação profissional até outubro deste ano.
Mulheres Mil – O programa é uma iniciativa do Governo Federal, retomado em 2023, com foco em mulheres em situação de vulnerabilidade visando sua reinserção educacional, social e produtiva na sociedade. Seu objetivo é enfrentar as desigualdades de gênero a partir de recortes como classe, raça, etnia, orientação sexual, entre outros.
Assessoria de Comunicação Social do MEC, com informações da Setec/MEC
Fonte: Ministério da Educação