O Ministério das Comunicações acaba de receber um importante reforço para ampliar o acesso à tecnologia em regiões de maior vulnerabilidade social: 2 mil equipamentos eletrônicos doados pela Superintendência da Polícia Federal no Distrito Federal. As máquinas, que incluem CPUs, monitores, mouses e teclados, fazem parte de mais um ciclo de reaproveitamento do programa Computadores para a Inclusão e passarão por um processo de triagem com reparos, limpeza e pintura. Depois de recondicionadas, as máquinas já têm destino certo: escolas públicas em todo o Brasil.
“A Polícia Federal tem sido uma grande parceira com desfazimento de máquinas para recuperação através do programa Computadores para a Inclusão. É o terceiro lote de doação desde 2023 e tem nos ajudado a promover inclusão digital nas áreas que mais precisam dessa política pública. Que outros órgãos públicos atuem nessa parceria com a gente”, afirmou o ministro das Comunicações, Frederico de Siqueira Filho.
O Superintendente Regional da Polícia Federal do Distrito Federal, José Roberto Peres, explicou que os computadores que estão sendo descartados para o recondicionamento são equipamentos que foram utilizados pela Polícia Federal, em diversas investigações. Segundo ele, ter uma destinação que vai beneficiar tantas pessoas pelo Brasil, é algo que gratifica a instituição.
“Essas máquinas suportaram grandes investigações, apoiaram o atendimento que a polícia presta à sociedade, mas se tornaram obsoletas. Agora estão sendo encaminhadas para o recondicionamento para atender a população e abrir uma janela de oportunidade para jovens, adultos e idosos de diversos lugares que terão mais acesso a cursos e formações”, disse o delegado.
Essa é a terceira doação da Superintendência da Polícia Federal no DF para o programa Computadores para a Inclusão. A instituição policial entende a importância do desfazimento como contribuição para uma política pública voltada para a inclusão digital no país. Entre 2023 e 2024, a PF desfez de mais de 8 mil equipamentos e após requalificadas, as máquinas foram destinadas para escolas públicas no interior de estados do nordeste.
“Para a Polícia Federal, é uma enorme satisfação saber que esses equipamentos que já prestaram um grande serviço, agora serão utilizados por mais tempo, depois de recondicionados, por pessoas mais carentes de acesso e oportunidades. Essa é a uma grande oportunidade que o Governo Federal dá aos órgãos públicos de dar vida útil a equipamentos que poderiam ir para o lixo e acabam tendo vida útil e prolongada para atender a sociedade”, finalizou o superintendente da PF.
Após todo o processo de recondicionamento, as novas máquinas serão destinadas a escolas públicas de várias regiões do Brasil, incluindo o Distrito Federal. Outros pontos que desenvolvem projetos de inclusão digital voltados ao atendimento de comunidades e áreas remotas também serão contemplados.
A inclusão digital é uma das agendas prioritárias do Governo Federal, com programas que ampliam o acesso à conectividade em diversas regiões do país. Nesse sentido, o programa Computadores para a Inclusão recondiciona máquinas de norte a sul do Brasil para garantir que, especialmente, as escolas públicas possam contar com seus próprios laboratórios de informática.
Sobre o programa
Desde sua criação, o programa já soma mais de 59 mil computadores doados, compondo mais de 5 mil Pontos de Inclusão Digital (PIDs), distribuídos em 1.232 municípios brasileiros. São escolas públicas, associações e fundações que desenvolvem projetos de inclusão e acessibilidade.
Na área de formação, foram ofertados 236 cursos, resultando na capacitação de mais de 52,2 mil alunos para o mercado de trabalho. Além disso, os Centros de Recondicionamento de Computadores (CRCs) já destinaram corretamente mais de 1 milhão de equipamentos eletroeletrônicos, ultrapassando 8,2 mil toneladas de resíduos descartados de forma consciente e sustentável.
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Fonte: Ministério das Comunicações