Queda da inflação de alimentos garante segurança alimentar dos brasileiros, destaca Wellington Dias

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A inflação dos alimentos no Brasil apresentou uma queda em junho, contribuindo para a desaceleração da inflação geral. O Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) registrou uma alta de 0,23%, com os alimentos apresentando uma variação de -0,18%.

Após um ano de estabilidade em 2023, quando a inflação de alimentos registrada foi de 1,03%, o último trimestre de 2024 apresentou desafios com a alta nos preços, especialmente da carne, devido à valorização do dólar, que estimulou as exportações, e à redução do rebanho bovino em fase de abate.

No entanto, graças a medidas coordenadas pelo Governo do Brasil, a situação começou a se normalizar a partir de maio de 2025, culminando em uma queda significativa em junho, quando a inflação de alimentos ficou negativa pela primeira vez em meses.

Estamos trabalhando com políticas integradas para estabilizar os preços e proteger o poder de compra da população”

ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome, Wellington Dias

O ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome, Wellington Dias, destacou os esforços do governo para garantir a segurança alimentar dos brasileiros. “A inflação de alimentos é um dos principais desafios para a política de segurança alimentar e nutricional do Brasil. Seu impacto recai de forma mais intensa sobre as famílias de menor renda, para as quais o gasto com alimentos representa uma parcela significativa do orçamento doméstico. Por isso, estamos trabalhando com políticas integradas para estabilizar os preços e proteger o poder de compra da população”, disse.

Os dados do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) comprovam a eficácia das ações governamentais: entre abril e junho de 2025, 16 das 17 capitais monitoradas tiveram redução no custo da cesta básica. Itens como carne, ovos, arroz e feijão ficaram mais acessíveis, beneficiando diretamente as famílias brasileiras.

Wellington Dias atribui a melhora a uma combinação de fatores, incluindo a ampliação de estoques reguladores, o apoio à agricultura familiar e o estímulo à produção local de insumos, como o milho, que ajudou a reduzir o custo da ração animal. Além disso, políticas de crédito rural e investimentos em infraestrutura logística contribuíram para equilibrar a oferta e a demanda no mercado interno.

Para os próximos meses, a expectativa é de manutenção da estabilidade, com preços mais acessíveis e maior segurança alimentar para a população. Segundo o titular do MDS, o governo continuará monitorando os fatores externos, como o câmbio e os eventos climáticos, para evitar novos choques nos preços.

“A queda na inflação de alimentos representa uma vitória importante para as políticas públicas brasileiras, demonstrando a capacidade do governo em enfrentar desafios estruturais e garantir o acesso da população a alimentos de qualidade a preços justos. Com ações coordenadas e investimentos contínuos, o Brasil avança na construção de um sistema alimentar mais resiliente e inclusivo”, afirmou o ministro Wellington Dias.

 Assessoria de Comunicação – MDS

Fonte: Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome