O Ministério das Mulheres informa que o resultado final do Prêmio Mulheres no Hip-Hop já está disponível para consulta. A iniciativa inédita reconhece e fortalece a atuação de mulheres em diferentes expressões do movimento, valorizando trajetórias artísticas, sociais e culturais que contribuem para a promoção da igualdade de gênero e o enfrentamento às desigualdades.
Serão premiadas 65 iniciativas, com investimento total de R$ 3 milhões. A distribuição dos recursos foi definida em duas categorias: 20 prêmios individuais, no valor de R$ 26.250,00 cada, destinados a mulheres que têm suas trajetórias reconhecidas no hip-hop; e 45 prêmios coletivos, no valor de R$ 55.000,00 cada, para grupos, coletivos, crews ou instituições privadas sem fins lucrativos com atuação consolidada no segmento.
Lançado em julho de 2025, durante a 4ª reunião do Fórum Nacional para a Elaboração de Políticas Públicas para as Mulheres do Movimento Hip-Hop, o prêmio superou todas as expectativas: foram 1.195 inscrições recebidas em todo o Brasil, demonstrando a potência do movimento e a importância de políticas públicas voltadas a esse campo cultural.
A iniciativa integra o Programa Intersetorial Mulheres no Hip-Hop, coordenado pela Secretaria Nacional de Articulação Institucional, Ações Temáticas e Participação Política (SENATP). O prêmio é voltado a mulheres cisgênero, trans e travestis, com o objetivo de valorizar a diversidade das expressões artísticas do hip-hop — MC, DJ, grafite, break, beatmaker, produção musical e audiovisual, entre outras — e de fortalecer tanto trajetórias individuais quanto ações coletivas de impacto cultural e social.
Com a divulgação do resultado final, as vencedoras iniciam agora a fase de habilitação para a assinatura dos recibos de premiação, prevista para outubro. Na sequência, será realizado um evento oficial para celebrar o reconhecimento e dar visibilidade às iniciativas contempladas.
A lista completa das selecionadas está disponível no Diário Oficial da União e na página oficial do edital, na seção Anexos.
Fonte: Ministério das Mulheres
