A secretária do Audiovisual do Ministério da Cultura (MinC), Joelma Gonzaga, participou ontem (12) da abertura da 58ª edição do Festival de Brasília do Cinema Brasileiro, realizado na sala Vladimir Carvalho, no Cine Brasília. Além dela, Cláudio Abrantes, secretário de Cultura do Governo do Distrito Federal; Magda Maria de Regina Chambriard, presidenta da Petrobras; o cineasta Kleber Mendonça Filho e parte do elenco do longa participaram da sessão.
Durante a cerimônia, a secretária ressaltou o papel estratégico das políticas públicas para a produção cinematográfica nacional. “Celebrar o Festival de Brasília é celebrar um festival que acolhe uma filmografia que é majoritariamente fruto de políticas públicas, uma política pública sólida de décadas que tem como coração, corpo e alma, o direito autoral, a proteção da propriedade intelectual, patrimonial e a soberania do audiovisual”, afirmou Joelma Gonzaga.
O Agente Secreto abriu a competição trazendo para a tela a potência criativa de um dos cineastas mais reconhecidos do Brasil da atualidade, simbolizando a força e o alcance internacional do audiovisual nacional. Kleber Mendonça Filho comentou sobre o filme: “É um filme de época que representa os últimos dez anos”, referindo-se ao período anterior ao atual governo Lula.
- Foto: Filipe Araújo/ MinC
O festival é realizado entre 12 e 20 de setembro de 2025, em diferentes espaços culturais do Distrito Federal: Cine Brasília, Complexo Cultural de Planaltina, Sesc Gama e Ceilândia. Considerado o mais tradicional festival de cinema do país, o evento consolida-se como espaço de celebração da diversidade e da força do audiovisual brasileiro.
Neste ano, serão exibidos 80 filmes brasileiros, grande parte viabilizada por meio de políticas de fomento e investimentos federais. O festival, organizado pela Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Distrito Federal, com apoio do Ministério da Cultura, da Agência Nacional do Cinema (Ancine) e da Petrobras, reafirma a importância do financiamento público para a sustentabilidade do setor audiovisual.
Joelma aproveitou o espaço para homenagear mulheres que marcam a história política e cultural do Brasil: a cineasta Lúcia Murat, a ministra do Supremo Tribunal Federal Cármen Lúcia – que presidiu o julgamento que resultou na condenação inédita do ex-presidente Jair Bolsonaro –, e a ministra da Cultura Margareth Menezes.
Uma homenagem à Fernanda Montenegro, que recebeu, mesmo ausente, o prêmio pelo conjunto da obra, também marcou a noite. A atriz já havia sido premiada na primeira edição do festival e, ao longo de sua história, o evento exibiu 36 filmes de sua trajetória, consolidando o reconhecimento de sua contribuição inestimável ao cinema brasileiro.
Outro momento de destaque foi a entrega do Prêmio ABCV (Associação Brasiliense de Cinema e Vídeo) ao ator Chico Sant’Anna, reconhecido pelo trabalho e dedicação à cena cultural do Distrito Federal e do país.
Fonte: Ministério da Cultura
