O secretário-executivo do Conselho de Desenvolvimento Econômico Social Sustentável – CDESS, Olavo Noleto, representou a Secretaria de Relações Institucionais durante o evento “Diálogos para a Construção da Estratégia Brasil 2050”, promovido pelo Ministério do Planejamento e Orçamento – MPO e sediado pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social – BNDES. A conferência contou com diversas outras autoridades e foi realizada na manhã desta terça-feira (17), no Rio de Janeiro.
“A Estratégia Brasil 2050 não está discutindo o futuro do Brasil a partir de uma perspectiva de governo, de curto prazo. Estamos aqui discutindo contribuições significativas para o futuro do Estado brasileiro, o futuro do país. Trata-se de discutir projetos estruturantes, independentemente dos governos que virão pela frente. Governos sérios buscam garantir bases de um planejamento sustentável para governos futuros. Isso é democracia. Estamos construindo algo estratégico, estruturante, e que leva em consideração uma perspectiva de participação social considerando os vários ‘Brasis’ que compõem nosso país”, ressaltou Noleto durante sua fala.
A atividade integra a série de eventos regionais do MPO voltados à formulação de um plano nacional de desenvolvimento de longo prazo com base na escuta ativa da sociedade. O objetivo do encontro é reunir visões e propostas que contribuam para orientar as escolhas do país até 2050, considerando os principais desafios estruturais e as oportunidades de desenvolvimento sustentável. Temas como superação das desigualdades sociais e regionais, transição demográfica, competitividade produtiva, crescimento sustentável e mudanças climáticas estarão no centro dos debates.
Estratégia Brasil 2050
A iniciativa Estratégia Brasil 2050, de autoria do MPO, está liderando a construção de uma estratégia nacional de longo prazo, que busca garantir uma maior previsibilidade na atuação governamental, melhora do ambiente de negócios e aumento da transparência. O ano foi escolhido por ser um marco intermediário do século e por estar alinhado com as metas globais de neutralidade de emissões de gases de efeito estufa. Além disso, a previsão de uma inversão na pirâmide etária brasileira até 2050 exige ajustes nas políticas públicas nas áreas de saúde, assistência social, educação e trabalho.