Cada vez mais o turismo brasileiro se consolida como uma grande força econômica no país, quebrando sucessivos recordes. Segundo levantamento mensal da FecomercioSP, elaborado a partir de informações do IBGE, o setor faturou quase R$ 108 bilhões no primeiro semestre de 2025, o maior valor já registrado na série histórica da entidade, iniciada em 2012.
O resultado representa um crescimento de 6,9% na comparação com igual período do ano passado, o que totaliza um adicional de R$ 7 bilhões. Todos os segmentos analisados tiveram avanços, com destaque para o transporte aéreo de passageiros: faturamento de R$ 27,3 bilhões, alta de 10,6% na comparação anual.
A atividade de alojamento também sobressaiu, alcançando uma variação de 12,7% e faturamento de R$ 13,6 bilhões. Os demais ramos com desempenho positivo foram alimentação (+6,9%), outros tipos de transporte aquaviário (+6,5%), agências e operadoras (+6,3%) e transporte rodoviário de passageiros (+2,4%).
O ministro do Turismo, Celso Sabino, celebra os números da FecomercioSP. “Os resultados mostram a potência que o turismo brasileiro representa. Os recordes de faturamento não são apenas números isolados: eles representam, também, mais empregos, geração de renda e um mundo de oportunidades e possibilidades para o setor turístico brasileiro”, ressalta Sabino.
No recorte exclusivo de junho, dado mais recente disponível, outro recorde do turismo brasileiro: R$ 17 bilhões em faturamento, o maior para o período na série histórica, além de significar um aumento de 5,6% ante junho de 2024.
O cenário mensal é semelhante ao do primeiro semestre de 2025. Destaque novamente para o transporte aéreo – que apresentou a variação mais expressiva, de 12% –, e o setor de alojamento, com alta anual de 8,5%.
O transporte aéreo faturou R$ 4,45 bilhões, e o alojamento, R$ 1,7 bilhão. O transporte rodoviário de passageiros também voltou a ganhar espaço, com uma alta anual de 6,1% e faturamento de quase R$ 3 bilhões.
Outros avanços foram registrados em agências e operadoras de viagens (2,9%), outros tipos de transporte aquaviário (2,4%), locação de meios de transporte (1,6%) e alimentação (1,5%).
Por Marco Guimarães
Assessoria de Comunicação Social do Ministério do Turismo
Fonte: Ministério do Turismo