Revista do Patrimônio: prazo para envio de contribuições é prorrogado

Cultura

O prazo para envio de contribuições para o dossiê Patrimônios Culturais: o Imaterial como Potência, da Revista do Patrimônio 2025, foi prorrogado para 31 de agosto. A publicação do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) tem como foco o patrimônio cultural brasileiro e tem duas chamadas para submissão de trabalho: uma referente ao dossiê e a outra de temática livre alinhada às linhas editoriais da publicação, cujas inscrições são em fluxo contínuo.

Interessados em publicar na Revista podem acessar o site da Revista do Patrimônio para saber mais sobre a política editorial e as diretrizes para autores, além de realizar a submissão dos trabalhos para avaliação.

A Revista, que foi retomada em 2024 após ser descontinuada em 2019, divide-se em cinco linhas editoriais: salvaguarda do patrimônio imaterial e saberes tradicionais; preservação, restauração e conservação do patrimônio material; acervos arquivísticos, história e memória; preservação do patrimônio arqueológico; e processos de educação patrimonial e de educação museal.

Histórico

A Revista do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional é a primeira ação editorial do Iphan, com um número publicado ainda em 1937. Após 40 volumes, consolidou-se como um dos principais periódicos brasileiros especializados em temas relacionados ao patrimônio cultural.

Ao longo da sua história, a revista contou com as colaborações de escritores, arquitetos, engenheiros, sociólogos e antropólogos pertencentes aos quadros do Iphan e de outras instituições, como Rodrigo Melo Franco de Andrade, Lucio Costa, Mário de Andrade, Gilberto Freyre, Heloisa Alberto Torres, Noronha Santos, Curt Nimuendaju e Sérgio Buarque de Holanda, entre outros.

A retomada da Revista é resultado de um processo iniciado em setembro de 2024 pelo Iphan, que culminou na criação de uma portaria específica, instituindo um Comitê Editorial e um Conselho Editorial. O Comitê foi formado com a colaboração de servidores das superintendências estaduais e das unidades especiais do Instituto em todo o País, que também auxiliaram na composição de um banco de pareceristas.

Nove servidores do Iphan com atuação em diversas unidades e áreas do conhecimento — como arqueologia, antropologia, história, arquitetura e urbanismo —, incluindo representantes do DAFE, do Centro Nacional de Folclore e Cultura Popular (CNFCP), do Centro Lúcio Costa (CLC), e das superintendências do Iphan em Minas Gerais, Santa Catarina, São Paulo, Ceará e do Centro Nacional de Arqueologia (CNA) compõem o Comitê Editorial.

Para constituir o Conselho Editorial, foram chamados 33 especialistas, entre professores, pesquisadores, doutores e doutores honoris causa, ligados a universidades brasileiras e estrangeiras, de países como Colômbia, Austrália, França, Espanha e Portugal. Foi de responsabilidade deste Conselho a aprovação da nova política editorial, definindo as seções da revista, que incluem ensaios originais, artigos originais, entrevistas, resenhas, revisões bibliográficas, relatos de experiência, ensaio visual, memória, tradução e proposta de dossiês.

Fonte: Ministério da Cultura