Bioeconomia e desenvolvimento regional: como o Programa BioRegio pode transformar os territórios brasileiros?

Geral

Brasília (DF) – A bioeconomia vem ganhando cada vez mais relevância como alternativa sustentável de desenvolvimento econômico e social no Brasil. No Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR), o tema é prioridade e ganha força com o Programa Bioeconomia e Desenvolvimento Regional Sustentável (BioRegio), que une inovação, tecnologia e preservação ambiental ao crescimento dos territórios.

Na prática, o BioRegio atua em regiões estratégicas, com foco especial na Amazônia e na faixa de fronteira. O objetivo é diversificar atividades produtivas, apoiar o empreendedorismo sustentável e transformar a biodiversidade brasileira em oportunidade econômica. “O programa cria condições para transformar a realidade local, promovendo inovação, investimento e geração de emprego e renda a partir da bioeconomia”, explica o coordenador-geral de Gestão do Território do MIDR, Vitarque Coêlho.

Um dos destaques é a criação de centros de bioeconomia e biotecnologia. Esses espaços conectam universidades, empresas e governos para desenvolver produtos de alto valor agregado, como fitoterápicos, nutracêuticos e biocosméticos, ampliando a capacidade de pesquisa e inovação na Amazônia e a geração de novos produtos e serviços.

Segundo o secretário Nacional de Desenvolvimento Regional e Territorial, Daniel Fortunato, a abordagem é territorial e integrada. “A Rota do Pescado é um eixo estratégico para estruturar a cadeia produtiva do setor no Amapá e em toda a Amazônia. Nosso compromisso é promover o desenvolvimento regional de forma equilibrada, gerando renda, ampliando oportunidades e garantindo a sustentabilidade dos recursos naturais”, afirma.

Bioeconomia e a COP30

O Brasil também leva essa agenda para o cenário internacional. A bioeconomia estará em evidência na COP30, que acontece em 2025, em Belém (PA), reforçando o papel do país como referência mundial na transição para um modelo de desenvolvimento sustentável.

No horizonte, os resultados esperados são atrair investimentos, gerar empregos, reduzir desigualdades e melhorar a qualidade de vida das populações locais. “O BioRegio representa uma oportunidade única de alinhar inovação tecnológica, conservação ambiental e desenvolvimento regional”, conclui Vitarque Coêlho.


Outras Notícias:

Municípios debatem acesso a recursos e PPPs em encontro promovido pelo MIDR

Banco Mundial e MIDR fecham acordo para financiar projetos de irrigação e bioeconomia

MIDR recebe propostas para fortalecimento da pesca artesanal no Amapá

Fonte: Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional