Brasil leva experiências em PPPs resilientes para fórum global sobre infraestrutura sustentável

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Brasília (DF) – O Brasil participará, entre os dias 14 e 16 de maio, do 9º Fórum Internacional de Parcerias Público-Privadas (PPPs) da Comissão Econômica das Nações Unidas para a Europa (UNECE), em Belgrado, na Sérvia. O evento reunirá governos, setor privado e organismos internacionais para discutir como as PPPs podem impulsionar uma infraestrutura mais resiliente e sustentável. O país será representado pelo Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR), por meio do secretário nacional de Fundos e Instrumentos Financeiros, Eduardo Tavares. O objetivo é apresentar as soluções brasileiras para ampliar investimentos e promover o desenvolvimento regional alinhado aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS).

Palestrando no painel “Implementando PPPs e Infraestruturas Resilientes para um Futuro Sustentável”, moderado por Sharaf Sheralizoda, Embaixador e Representante Permanente do Tajiquistão junto à ONU em Genebra, o secretário Tavares destaca que o Fundo de Desenvolvimento da Infraestrutura Regional Sustentável (FDIRS) será o destaque da apresentação. “Apresentar o FDIRS em um espaço como este é uma oportunidade de mostrar como o Brasil vem estruturando soluções inovadoras para ampliar investimentos em infraestrutura com foco regional, sustentável e inclusivo”, ressaltou.

O FDIRS é uma ferramenta que complementa políticas públicas do governo federal e fortalece a cooperação entre os entes federativos. “Essa iniciativa está integrada a uma estratégia nacional de reconstrução liderada pelo presidente Lula, com participação ativa dos estados, da sociedade civil e do setor privado, e alinhada aos compromissos internacionais com a Agenda 2030”, afirmou o secretário.

O painel discutirá os desafios e oportunidades na implementação de parcerias público-privadas resilientes, destacando seu papel como catalisadoras da ação climática e do avanço rumo aos ODS. A pauta inclui temas como o enfrentamento dos impactos das mudanças climáticas, estratégias de adaptação e mitigação no setor de infraestrutura, e a aceleração da transição para fontes de energia limpa. Também será abordado o uso de tecnologias emergentes — como a inteligência artificial —, o planejamento de resiliência ao longo do ciclo de vida dos projetos e mecanismos de financiamento inovadores que assegurem benefícios concretos para as pessoas e para o planeta.


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Fonte: Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional