Diversas entidades médicas, como o Colégio Brasileiro de Radiologia (CBR), a Sociedade Brasileira de Mastologia (SBM), a Federação Brasileira de Associações de Ginecologistas e Obstetras (FEBRASGO) e a Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica, defendem a manutenção do rastreio mamográfico anual para todas as mulheres a partir dos 40 anos
Foto: HAMIB/PA
A saúde da mulher no Brasil enfrenta um importante desafio com a abertura da Consulta Pública n° 144 da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS). O prazo para manifestação se encerra no dia 23 de janeiro e a proposta em discussão visa limitar o rastreio mamográfico a cada dois anos apenas para mulheres entre 50 e 69 anos. Essa mudança pode impactar negativamente a saúde de milhares de mulheres, e é fundamental que a população se mobilize para garantir o direito ao rastreio anual a partir dos 40 anos.
Diversas entidades médicas, como o Colégio Brasileiro de Radiologia (CBR), a Sociedade Brasileira de Mastologia (SBM), a Federação Brasileira de Associações de Ginecologistas e Obstetras (FEBRASGO) e a Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica, defendem a manutenção do rastreio mamográfico anual para todas as mulheres a partir dos 40 anos. Essa prática é respaldada pela Lei n° 14.335 de 2022 e é considerada crucial, uma vez que 40% dos diagnósticos de câncer de mama em mulheres brasileiras ocorrem antes dos 50 anos.
A proposta de mudança, que restringe o rastreio, é vista como um retrocesso pela FEMAMA (Federação Brasileira de Instituições Filantrópicas de Apoio à Saúde da Mama), que argumenta que a única vantagem da alteração seria a redução de custos para as operadoras de saúde, sem considerar os gastos a longo prazo com diagnósticos mais avançados e tratamentos subsequentes.
A organização enfatiza que o diagnóstico precoce é essencial para aumentar as chances de cura do câncer de mama.
Para participar da Consulta Pública e manifestar sua opinião, acesse [este link](https://componentes-portal.ans.gov.br/link/ConsultaPublica/144).
No site, você encontrará documentos relevantes, como a minuta da norma e a nota técnica. O processo de manifestação é simples: basta preencher seus dados, escolher o tipo de contribuição e expressar sua posição sobre a proposta.
A FEMAMA convida todos a se unirem a essa causa. Cada voz conta na luta pela saúde da mulher e pelo acesso ao diagnóstico precoce. Não deixe de participar e fazer a diferença!