Começa nesta segunda-feira (5), em Brasília, a 1ª Conferência Nacional das Mulheres Indígenas, com o tema “Mulheres Guardiãs do Planeta pela Cura da Terra”. O evento histórico, realizado em parceria entre o Ministério das Mulheres, o Ministério dos Povos Indígenas e a Articulação Nacional das Mulheres Indígenas Guerreiras da Ancestralidade (ANMIGA), reunirá aproximadamente 5 mil mulheres indígenas de diferentes biomas, territórios e povos do Brasil.
- Leia o caderno orientador completo aqui.
- Confira a programação atualizada do encontro.
“Esta conferência é uma afirmação do nosso compromisso com os povos indígenas no Brasil. Pela primeira vez, em âmbito nacional, as mulheres indígenas terão um fórum governamental dedicado à escuta, ao protagonismo e à elaboração de políticas que respeitem suas especificidades culturais, sociais e territoriais”, destacam o Ministério das Mulheres e o Ministério dos Povos Indígenas no texto de apresentação do caderno.
Para subsidiar os debates e orientar as atividades, foi lançado o Caderno Orientador da Conferência, documento que apresenta os objetivos, eixos temáticos, metodologia de participação e programação da conferência, além de textos de referência que aprofundam o olhar sobre os direitos das mulheres indígenas.
A conferência será realizada de 4 a 8 de agosto e representa um espaço inédito de escuta, formulação de políticas públicas e fortalecimento da participação política das mulheres indígenas. O encontro tem como principais objetivos avaliar as ações do Estado destinadas às mulheres indígenas, propor diretrizes para a “Política Nacional das Mulheres Indígenas” e construir, de forma interministerial e interinstitucional, um “Plano Nacional de Políticas para Mulheres Indígenas sob a perspectiva de Enfrentamento às Violências”
Temas e metodologia
A partir de cinco eixos temáticos ⎯ Direito e Gestão Territorial; Emergência Climática; Políticas Públicas e Violência de Gênero; Saúde; e Educação e Transmissão de Saberes Ancestrais ⎯ as delegadas participarão de grupos de trabalho, debates e plenárias para construção coletiva de propostas que reflitam suas realidades e demandas.
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Fonte: Ministério das Mulheres