MEC inaugura núcleos de educação híbrida em Belém

Educação

O ministro da Educação, Camilo Santana, participou, nesta quinta-feira, 11 de setembro, da inauguração de quatro núcleos da Rede de Inovação para a Educação Híbrida (Rieh) no Pará, em parceria com o governo estadual, com investimento total de R$ 3,7 milhões. Os núcleos oferecerão um espaço que vai além do ambiente escolar tradicional, disponibilizando equipamentos tecnológicos que permitem a produção de materiais audiovisuais para a implantação do modelo de educação híbrida no estado.  

A iniciativa do Ministério da Educação (MEC) integra a Política Nacional do Ensino Médio e o Pacto Nacional pela Recomposição das Aprendizagens. Em todo o Brasil, o MEC criará 52 núcleos de inovação, distribuídos em 24 unidades da Federação que aderiram à Rieh, custeados por orçamento nacional de R$ 48,7 milhões. Atualmente, 42 núcleos estão prontos, e outros 10 serão concluídos ainda em 2025. 

“Eu queria parabenizar toda a equipe de Breves, Marabá, Santarém e aqui de Belém. Que vocês possam utilizar essa ferramenta para aperfeiçoar e melhorar a qualidade da aprendizagem de todos os alunos e professores do Pará. O estado tem avançado significativamente nos resultados da qualidade da educação. Isso é fruto de um esforço coletivo, da decisão política do governador, do secretário, mas também do trabalho de todo o povo paraense, professores, coordenadores, diretores e alunos que fazem a educação todos os dias, na sala de aula”, destacou Santana.  

A Rieh promove a implementação de estratégias de educação híbrida em todos os entes federativos do país, aprimorando a educação por meio do uso de tecnologias e metodologias participativas e inovadoras nas ações pedagógicas para a formação dos estudantes e apoio aos professores. A iniciativa proporciona a união de esforços com o compartilhamento de conhecimentos e recursos didático-pedagógicos entre seus integrantes. 

As ações partem do princípio de que a educação híbrida é a integração cuidadosa de conteúdos e atividades pedagógicas presenciais na instituição educacional com outras fora dela. Por exemplo, com o uso do Núcleo de Inovação, do Ambiente Virtual de Aprendizagem e de materiais do Repositório Digital (de forma relacional e contínua), mediados e organizados pelo planejamento-ação e pelo protagonismo docente. O objetivo é a ampliação de tempos e espaços no processo educativo, respeitando o protagonismo dos estudantes, seu tempo e espaço, individual e coletivamente. 

CNDB – Ainda nesta quinta-feira (11), o ministro participará, em Brasília, da sanção, pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, da lei que cria a Carteira Nacional Docente do Brasil (CNDB), como parte do programa Mais Professores para o Brasil, do MEC. O documento será emitido a partir de outubro, mês em que é comemorado o Dia do Professor. 

“Nós resolvemos encaminhar ao Congresso Nacional a lei criando a Carteira Nacional Docente do Brasil. É uma forma de reconhecer a importância do papel do professor no nosso país. O professor cuida da gente, cuida das crianças, cuida dos jovens desse país. E vai ser uma carteira bonita, emitida pelo ministério, para que os professores possam ter orgulho dessa profissão”, afirmou, durante a inauguração dos núcleos da Rieh em Belém.  

Santana pontuou que o MEC fez uma parceria com a Associação Brasileira da Indústria de Hotéis e que a carteira vai possibilitar a oferta de descontos de 15% na diária de hotéis de todo o Brasil. “Fizemos também uma parceria com a Caixa Econômica Federal e com o Banco do Brasil. O professor com essa carteira não vai pagar mais anuidade de cartão de crédito, se quiser tirar o cartão. E, para empresas que queiram ser parceiras, vamos dar um selo de Empresa Parceira do Professor Brasileiro em troca de descontos em produtos e serviços para os portadores da carteira, criando, dessa forma, um grande movimento de reconhecimento do professor”, informou.  

Conversando com os estudantes presentes no evento sobre seus planos para cursar a graduação, o ministro informou sobre os incentivos do MEC para ingresso em cursos de licenciatura e para seguir a carreira docente. “Nós criamos, neste ano, o Pé-de-Meia Licenciaturas. O aluno que tirar acima de 650 pontos do Enem e optar pela licenciatura, vai receber uma bolsa de R$ 1.050 por mês durante todo o curso. Essa é uma forma de estimular a formação de novos professores no nosso país, que também faz parte do programa Mais Professores. O Pé-de-Meia Licenciaturas já conta com mais de 9 mil bolsistas este ano”, disse. 

Assessoria de Comunicação Social do MEC, com informações da Secretaria de Educação Básica (SEB) 

Fonte: Ministério da Educação