Ministério dos Transportes destaca estados com envio pontual de dados ao novo sistema do Pnatrans

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A modernização da segurança viária no Brasil depende do acesso contínuo a dados confiáveis sobre sinistros em todas as regiões do país. Desde janeiro de 2025, a Secretaria Nacional de Trânsito (Senatran), vinculada ao Ministério dos Transportes, opera com um novo Sistema de Gestão do Plano Nacional de Redução de Mortes e Lesões no Trânsito (Pnatrans), que permite monitorar com maior precisão e atualização as ações em andamento nos estados.

“É fundamental que todos os estados se integrem ao sistema. Não se trata apenas de cumprir uma obrigação administrativa, mas de salvar vidas. Sem dados, não há diagnóstico; sem diagnóstico, não há políticas públicas eficazes”, alerta o secretário nacional de Trânsito, Adrualdo Catão.

O sistema permite consolidar indicadores, cruzar informações e fortalecer a base de evidências necessárias para a formulação de políticas públicas mais eficazes em segurança viária, educação no trânsito, fiscalização e infraestrutura.

Ranking dos estados com maior engajamento no envio de dados
Ranking dos estados com maior engajamento no envio de dados

A execução das ações do programa é coordenada entre União, estados e municípios. A cooperação entre os entes federativos é fundamental para que o planejamento em nível nacional se traduza em medidas concretas nos territórios e contribua para a redução de mortes no trânsito em todo o país. A partir do registro das estratégias de prevenção regionais, a Senatran pode acompanhar o desempenho das metas, identificar boas práticas e promover ajustes quando necessário.

Apesar dos avanços, mais de dez estados ainda não encaminharam informações ao sistema. Entre eles, estão Acre, Amapá, Amazonas, Bahia, Espírito Santo, Maranhão, Pará, Pernambuco, Piauí, Roraima e Sergipe. O descumprimento da periodicidade estabelecida prejudica o alcance das metas do Pnatrans e compromete a efetividade das ações integradas de segurança viária no país.

“O sucesso do Pnatrans depende do comprometimento de todos os entes federativos com a segurança viária”, finaliza Adrualdo Catão.

Fonte: Ministério dos Transportes