Palmas (TO) – Um novo espaço nasceu com a promessa de semear mudanças duradouras nas políticas urbanas integradas de Palmas, capital do Tocantins. As Secretarias Nacionais de Desenvolvimento Urbano e Metropolitano e de Periferias do Ministério das Cidades entregaram à população o Laboratório de Articulação Urbana, como o primeiro passo concreto do projeto de qualificação do entorno do Córrego Machado, uma área marcada por vulnerabilidades sociais e ambientais.
Mais do que uma sede administrativa, o Laboratório atuará como um ponto de articulação para o fortalecimento do direito à cidade, da justiça climática e da inclusão social. “É a semente de uma transformação maior, de requalificação socioambiental do entorno do Córrego Machado. É aqui que começa a articulação para que a comunidade possa planejar seu próprio futuro”, disse a Diretora de Estruturação do Desenvolvimento Urbano e Metropolitano do Ministério das Cidades, Cristiana Scorza.
A iniciativa integra as ações do projeto Cidade Presente – Desenvolvimento Urbano Sustentável (DUS), fruto da Cooperação Brasil-Alemanha e implementado pelo Ministério das Cidades e pela Deutsche Gesellschaft für Internationale Zusammenarbeit (GIZ), que selecionou seis cidades brasileiras
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- A coordenadora Luana Alvez durante fala na cerimônia de entrega. Foto: Divulgação/Lia Mara.
A Secretaria Nacional de Periferias atua no eixo “Qualificação Socioambiental na Área do Córrego Machado – Regularização Fundiária e Criação de Parque Linear”, que integra o conjunto do Projeto Parques Urbanos de Palmas (Parque do Córrego Machado, Parque do Sol e Parque do Córrego Sussuapara), além da área de influência do zoneamento ambiental do município.
A proposta é promover a requalificação socioambiental da região. Uma área de cerca de 360 hectares, aliando recuperação do entorno do córrego à resolução de conflitos fundiários, com criação de um parque linear, com áreas de lazer, infraestrutura verde e equipamentos comunitários, todos conectados por uma lógica de inclusão e sustentabilidade.
O projeto é exemplo de urbanismo inclusivo e da criação de uma estrutura federal inédita para enfrentar as desigualdades urbanas no Brasil, que vem se construindo em políticas públicas integradas, como ressaltou a Coordenadora-Geral de Articulação e Planejamento da Secretaria Nacional de Periferias, Luana Alves.
“É sempre um desafio levar obras de grande porte para as favelas e comunidades. A gente só acredita que só é possível quando é feito de forma articulada, envolvendo o município, o Estado, o governo federal e, principalmente, as pessoas que vivem no território. Esse projeto mostra que é possível escutar quem precisa e fazer diferente”, pontuou.
A execução está sob coordenação do IMPUP (Instituto Municipal de Planejamento Urbano de Palmas) e o território beneficiado inclui bairros como Santa Bárbara, Jardim Aureny I a IV, União Sul, Irmã Dulce. O valor inicial investido pela cooperação internacional para viabilizar o arranque do projeto foi de aproximadamente R$ 380 mil.
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Fonte: Ministério das Cidades
