Seminário de Integridade: ética no trabalho remoto e saúde no ambiente profissional são abordados no último dia

Cultura

Terminou nesta sexta-feira (11) o I Seminário de Integridade do Sistema MinC. Ao longo de três dias, o evento virtual debateu temas fundamentais para a construção de ambientes de trabalho mais éticos, seguros e inclusivos em programação com a participação de especialistas. No encerramento foram tratados os tópicos Ética no Trabalho Remoto: o que Esperam de Você? e Ambiente de Trabalho Saudável é uma Utopia?

Os assuntos foram apresentados pelos coordenadores-gerais de Gestão de Pessoas (Cogep) do Ministério da Cultura, Bruna dos Santos, e de Assuntos Técnicos e Administrativos do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), Paulo Fabrício Dorneles de Oliveira.

Mediadora do encontro, a coordenadora de Gestão da Integridade do Iphan, Luiza Souza Caldas, lembrou que o teletrabalho chegou com força no pós-pandemia e traz uma série de desafios. “Ele veio para ajudar e aprimorar a qualidade de vida do trabalhador. Mas como implementá-lo de uma forma boa tanto para o trabalhador quanto para a instituição que o oferece?, questionou.

O coordenador do Iphan destacou a questão da ética do serviço público no trabalho remoto. “Na modalidade do Programa de Gestão e Desempenho (PGD) nós temos que pensar muito nessa questão da autonomia, disciplina e integridade por parte de cada um. O teletrabalho não deve ser visto como uma flexibilização das obrigações, mas como uma oportunidade de a gente poder mostrar a nossa maturidade profissional, compromisso social e respeito com os princípios da administração pública”, pontuou Paulo.

“Conciliar o teletrabalho com o presencial é o desafio que a gente encontra hoje. Mas as gestões têm que debater soluções, estratégias, inclusão de mais pessoas e viabilizar o remoto de uma maneira que seja boa tanto para as instituições, a administração pública, quanto para os trabalhadores”, observou Luiza.

Para a chefe da Assessoria Especial de Controle Interno (Aeci) do MinC, Ana Vitoria Piaggio Albuquerque, a questão principal sobre o tema é encontrar o equilíbrio. “No serviço público a gente continua fazendo esse exercício. De como que a gente balanceia os prós e contras para conseguirmos que o teletrabalho, de fato, melhore a vida das pessoas e a qualidade do serviço”, salientou.

Com a missão de discutir se o ambiente de trabalho saudável é ou não uma utopia, a coordenadora de Gestão de Pessoas do Ministério ressaltou que a ideia é uma construção e parte de algumas ações. “Não há como tratarmos do tema sem falarmos em respeito aos vínculos que temos na administração pública. Se não respeitarmos a terceirização, o estagiário, os servidores e sua dinâmica com os gestores, o ambiente de trabalho não será saudável”, comentou Bruna, enfatizando a importância da comunicação e da interação para essa construção.

Fonte: Ministério da Cultura