Polícia Federal realizou operação para monitorar ouro ilegal e avaliar os níveis de contaminação por mercúrio na Terra Indígena Yanomami

A Polícia Federal, em conjunto com o Exército Brasileiro, a Força Aérea Brasileira, a FUNAI e a Universidade de Brasília, realizou a Operação “DNA do Ouro” durante os dias 4 a 6 de setembro. Essa iniciativa teve como objetivo a coleta de amostras com o propósito de determinar a assinatura geoquímica do ouro na Terra Indígena Yanomami, além de avaliar os níveis de contaminação por mercúrio decorrentes das atividades garimpeiras recentes, tanto na população indígena quanto em seu ambiente natural.

A operação integra o Programa Ouro Alvo, cujo objetivo é criar um sistema de certificação de origem com o intuito de fortalecer o monitoramento do ouro ilegal apreendido pela Polícia Federal e pelas Forças Armadas.

No âmbito desse programa, são utilizados parâmetros como: morfologia, mineralogia, composição química e isotópica, que permitem a construção de parâmetros objetivos na rastreabilidade. A partir desses resultados, todas as informações coletadas serão inseridas e bancos de dados da Polícia Federal.

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Manaus/AM. A Polícia Federal encerrou neste sábado (2/9) a Operação Draga Zero, com a inutilização de 302 balsas de garimpo que estavam atuando de forma ilegal no Rio Madeira.

Policiais federais, com o apoio do Ibama, percorreram 1500 km no Rio Madeira, passando pelos municípios amazonenses de Autazes, Nova Olinda do Norte, Borba, Novo Aripuanã e Manicoré, com o objetivo de combater os crimes de garimpo ilegal cometidos na localidade.

A prática da atividade na região, além de causar danos ao meio ambiente e à saúde pública em virtude da contaminação do rio por mercúrio e cianeto, também interfere na cultura de povos tradicionais, uma vez que áreas indígenas chegaram a ser invadidas pelos criminosos, na região de Manicoré/AM.

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PF participa de operação da Europol responsável pela prisão de líder do Cartel dos Balcãs

Organização criminosa é suspeita de transportar toneladas de cocaína do Brasil para a Europa. Fonte: Europol Fonte: Europol Fonte: Europol Brasília/DF – A Polícia Federal participou da operação, divulgada nesta sexta-feira (01/09) pela Europol, que desarticulou a organização criminosa Cartel dos Balcãs, investigada por tráfico internacional de drogas. A ação, liderada pela Sérvia, ainda teve a […]

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PF deflagra Operação Benesse para investigar desvio de verbas federais da Codevasf

A Polícia Federal deflagrou, na manhã desta sexta-feira (1/9), a Operação Benesse com a finalidade de desarticular organização criminosa estruturada para promover fraudes licitatórias, desvio de recursos públicos e lavagem de dinheiro, envolvendo verbas federais da Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf).

Policiais federais cumprem 12 mandados de busca e apreensão, expedidos pelo Supremo Tribunal Federal, nas cidades de São Luís/MA, Vitorino Freire/MA e Bacabal/MA. Também estão sendo cumpridas medidas cautelares diversas da prisão, tais como afastamento da função pública, suspensão de licitações e vedação da celebração de contratos com órgãos públicos, bem como ordens de indisponibilidade de bens.

A investigação, iniciada em 2021, teve a sua primeira fase ostensiva deflagrada em 20/7/2022 (Operação Odoacro), e a segunda em 5/10/2022 (Operação Odoacro II). A presente fase alcança o núcleo público da organização criminosa, após se rastrear a indicação e o desvio de emendas parlamentares destinadas à pavimentação asfáltica de um município maranhense.

Se confirmadas as suspeitas, os investigados poderão responder por fraude a licitação, lavagem de capitais, organização criminosa, peculato, corrupção ativa e corrupção passiva.

Pelo fato de os elementos indicarem que o líder do núcleo público da organização criminosa ora investigada utiliza emendas parlamentares para incrementar o seu patrimônio, denominou-se esta fase investigativa de “benesse”, que segundo o dicionário Oxford significa “vantagem ou lucro que não deriva de esforço ou trabalho”.

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Polícia Federal fecha mais de 170 empresas de segurança que operavam de maneira clandestina

A Polícia Federal divulga nesta sexta-feira (18/8) o balanço da Operação Segurança Legal VII, que foi deflagrada em todo o país no dia 17, com o objetivo de reprimir atividades de segurança privada não autorizadas. A ação resultou no fechamento de 178 empresas que operavam de maneira clandestina. 

Foram constatadas infrações administrativas em outras 25 empresas de segurança privada, as quais receberam notificação da Polícia Federal por meio do Auto de Constatação de Infração. Durante a operação, as equipes policiais apreenderam cinco armas de fogo irregulares e efetuaram a prisão em flagrante de duas pessoas. Além disso, foram elaborados cinco Termos Circunstanciados de Ocorrência – TCO e 24 Autos de Arrecadação de material.

Ao longo do país, um total de 446 policiais federais foram mobilizados para fiscalizar 461 estabelecimentos. Essas ações se basearam em planejamentos operacionais resultantes de denúncias e levantamentos prévios. Na ação, foram vistoriados locais onde a ocorrência de segurança privada clandestina é mais frequente, incluindo bares, boates condomínios, supermercados e estabelecimentos comerciais em geral.

A Operação Segurança Legal VII, realizada pela Polícia Federal, visa não apenas abordar irregularidades administrativas, mas também tratar de questões sérias como a violência contra indivíduos e a violação de direitos humanos, cometidas por segurança clandestinos nos últimos anos.

Conforme estabelecido pela Lei nº 7.102/83 e pelo Decreto nº 89.056/83, somente empresas de segurança privada devidamente autorizadas pela Polícia Federal podem oferecer esses serviços. Dado que tal atividade é complementar à segurança pública, o controle e a fiscalização desses serviços são de extrema importância.

A contratação de serviços clandestinos de segurança privada coloca em risco a integridade física de terceiros e o patrimônio dos clientes, vez que esses “seguranças” não passam pelo controle da Polícia Federal em relação a antecedentes criminais, formação adequada e aptidão física, mental e psicológica. Esses critérios são fundamentais, especialmente considerando que esses profissionais podem fazer uso da força física e até portar armas de fogo e outros instrumentos coercitivos.

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PF deflagra 14ª fase da Operação Lesa Pátria para prisão e identificação de participantes que incitaram e participaram dos ataques do dia 8/1

A Polícia Federal deflagrou nesta quinta-feira (17/8) a 14ª fase da Operação Lesa Pátria, com o objetivo de identificar pessoas que incitaram, participaram e fomentaram os fatos ocorridos em 8/1, em Brasília/DF, quando o Palácio do Planalto, o Congresso Nacional e o Supremo Tribunal Federal foram invadidos por indivíduos que promoveram violência e dano generalizado contra os imóveis, móveis e objetos daquelas instituições.

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PF combate contrabando de cigarros na região oeste do Paraná

Operação Effusus cumpre 20 mandados de busca e sete de prisão A Polícia Federal deflagrou, na manhã de ontem (20/7), a Operação Effusus, com o objetivo de desarticular organização criminosa que vinha atuando na importação, transporte, depósito e comercialização de cigarros contrabandeados na região de fronteira com o Paraguai. A ação, que contou com o […]

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PF deflagra a operação Não Seja um Laranja 2 no Rio de Janeiro

Na manhã desta quarta-feira, 28/6, a Polícia Federal deflagrou, com apoio da FEBRABAN, a operação Não Seja um Laranja 2 visando desarticular organização criminosa dedicada à prática de fraudes bancárias eletrônicas.

Policiais federais cumprem três mandados de busca e apreensão, expedidos pela 6ª Vara Federal Criminal do Rio de Janeiro, em residências localizadas na cidade.

O Grupo de Repressão a Crimes Contra a Caixa Econômica Federal (GCEF/PF/RJ) identificou três pessoas que emprestaram suas contas bancárias para a realização de fraudes bancárias eletrônicas que causam prejuízo anual multimilionário à Caixa.

Nos últimos anos, a Polícia Federal detectou um aumento considerável da participação consciente de pessoas físicas em esquemas criminosos, para os quais “emprestam” suas contas bancárias, mediante pagamento. Este “lucro fácil”, com a cessão das contas para receber transações fraudulentas, possibilita a ocorrência de fraudes bancárias eletrônicas que vitimam inúmeros cidadãos. Tais pessoas são conhecidas, no jargão policial, como “laranjas”.

A operação faz parte do Projeto Tentáculos, que tem como um dos principais pilares um Acordo de Cooperação Técnica entre a Polícia Federal e a Febraban (Federação Brasileira de Bancos), vigente desde outubro de 2017, consolidando-se como referência interna e internacional de cooperação Público/Privada no combate às fraudes bancárias eletrônicas.

Polícia Federal alerta a sociedade

Emprestar contas bancárias para receber créditos fraudulentos é crime, além de provocar um dano considerável aos cidadãos, quer pelo potencial ofensivo deste tipo de conduta delitiva, a qual tem sido um dos principais vetores de financiamento de organizações criminosas, como também pelos prejuízos financeiros a milhares de brasileiros.

As penas para os crimes investigados podem chegar até oito anos de prisão, mais multas, e ainda serem agravadas se os crimes forem praticados com o uso de servidor mantido fora do Brasil, ou ainda se a vítima for uma pessoa idosa ou vulnerável.

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Na Bahia, operação da PF, juntamente com as Polícias Militar e Civil, realiza apreensão de 13 fuzis

Forças federias e estaduais surpreenderam integrantes de uma facção durante ataque a traficantes rivais Fotos: Divulgação A Polícia Federal, em ação integrada com as polícias Militar e Civil, apreendeu 13 fuzis, maior número em um único dia na Bahia. Trabalho integrado de inteligência permitiu a localização de um bunker com diversas armas e munições de grosso calibre […]

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Força Tarefa de Segurança Pública Ambiental realiza operação por 17 dias consecutivos no Amazonas

A Força Tarefa de Segurança Pública Ambiental (FTSPA), composta por equipes da Polícia Federal, ICMBio, PRF, Força Nacional e ABIN, deflagrou em 18/5 a Operação Aurum, na Floresta Nacional de Urupadi, município de Maués/AM, que perdurou por 17 dias consecutivos.

Foram destruídos 10 garimpos ilegais, tanto em terra como em rio. Durante a operação, por não ter possibilidade de remoção do local, foram feitas as seguintes desintrusões/apreensões: 13 escavadeiras hidráulicas, um trator esteira, seis motocicletas, três quadricíclos, 61 barracos, 16 motores geradores, 20 motores bombas, sete dragas, além de nove armas de fogo e demais aparatos utilizados no garimpo ilegal como embarcações e mercúrio.

Foram aplicadas multas que totalizam R$ 4.515.600,00 (quatro milhões, quinhentos e quinze mil e setecentos reais).

O nome da operação faz referência ao principal mineral retirado dos garimpos ilegais do Amazonas, o ouro.

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