MinC participa da Bienal do Livro do Rio de Janeiro 2025

Cultura

O Ministério da Cultura (MinC), por meio da Secretaria de Formação Artística Cultural, Livro e Leitura (Sefli), participou, na manhã da sexta-feira (13), na cidade do Rio de Janeiro (RJ), da abertura da Bienal do Livro do Rio de Janeiro 2025. O evento, que é um dps mais importantes do Brasil, conta com fomento da Lei Rouanet, e segue até o dia 22 de junho, no Riocentro. 

Representando a ministra da Cultura, Margareth Menezes, o secretário Fabiano Piúba participou da cerimônia de abertura, quando detacou a importância de se ter o poder privado e das empresas apoiadoras juntos na iniciativa. “A Lei Rouanet, que assim como os artistas foram tão criminalizados em um período recente da nossa história, é quem de certa forma promove um evento como esse, voltado à democratização e acesso à leitura”.  

Este ano, o homenageado da edição foi Ruy Castro. Mais de 130 mil estudantes de escolas públicas e particulares são esperados pelos organizadores. 

Convenção Nacional de Livrarias  

Ainda no Rio de Janeiro, Fabiano Piúba; o diretor de Livro, Leitura, Literatura e Bibliotecas, Jéferson Assumção; e a coordenadora-geral e Livro e Literatura, Andressa Marques, participaram da 33ª Convenção Nacional de Livrarias, um evento organizado pela Associação Nacional de Livrarias (ANL).  

No dia 12 de junho, o MinC compôs a mesa A Lei Lang e a Lei Cortez. Um momento importante para entender os impactos e aprendizados da política de preço do livro vigente na França há mais de 40 anos e que busca um preço justo do livro na tentativa de equilibrar o mercado, proteger as livrarias e ampliar o acesso à leitura, respectivamenteO momento contou com a presença de Nicolas Roche, presidente do France Livre; de Marion Loire, biblioteconomista da Embaixada da França no Brasil; a senadora Teresa Leitão (PE); e mediação de Samuel Seibel, da Livraria da Vila. 

Convenção ANL
Foto: Immonem Barros

 
“Foi fundamental a mesa com os representantes da França para compreendermos cada vez mais sobre os impactos positivos que a lei do preço comum trouxe, não apenas para eles, mas também replicando-se em outros países e defendendo uma rede de livrarias potente, uma rede de livrarias que ajuda a constituir um ecossistema do livro, da leitura, da literatura mais equilibrado, mais saudável”, afirma Jéferson 

Para ele, a Associação Nacional de Livrarias está articulando muito fortemente no sentido da aprovação no Senado da Lei Cortez, e isso, para o gestor, vai ser um salto muito grande não apenas para os livreiros, mas também para os editores, para os escritores, e, sobretudo, para os leitores terem mais condições de conviver com o livro, uma distribuição maior das livrarias no imenso território brasileiro. 

Uma outra agenda que também contou com a presença do MinC foi 2ª edição do Rio International Publishers Summit. O evento teve como ponto central a importância da bibliodiversidade e a união de todos os elos da cadeia do livro, e é produzido pelo Sindicato Nacional dos Editores de Livros (SNEL). No dia 12, Fabiano Piúba esteve na mesa Ler não é luxo: construindo uma cultura de leitores, que teve ainda a presença de Mariana Sores (OEI), do Consultor João Castilho, da Alejandra Claros (CAF) e mediação de Raquel Menezes (Oficina Raquel). 
 
Rio, Capital Mundial do Livro  

A cidade do Rio de Janeiro é a primeira de língua portuguesa a receber essa designação. Durante evento no Rio de Janeiro no dia 11 de abril, a ministra da Cultura, Margareth Menezes, e o secretário municipal de Cultura do Rio, Lucas Padilha, assinaram um protocolo de intenções entre o município e o Governo Federal, por meio do Ministério da Cultura (MinC), para estabelecer intercâmbio de informações e colaboração mútua na promoção de programas de formação, livro e leitura. 

Fonte: Ministério da Cultura